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Aquecimento global: recordes na Europa e redução da renda mundial

No Dia da Terra, dados trazem informações preocupantes sobre o aquecimento global

Por Naiara Taborda
22 abr 2024, 16h00

Não há como negar: as mudanças climáticas e o aquecimento global são fato, e seguem a todo o vapor – infelizmente. Neste Dia da Terra, data que visa ajudar na criação de uma maior consciência da importância dos cuidados com o planeta, novos dados surgem (e preocupam).

Segundo dados dos observatórios climáticos Copernicus e Organização Meteorológica Mundial (OMM), a Europa registrou em 2023 um recorde de dias em “estresse térmico extremo”, ou seja, uma sensação de temperatura superior aos 46°C.

Aliás, importante lembrar que 23 das 30 ondas de calor mais graves registradas na Europa ocorreram neste século – e ter em mente que não foi apenas na Europa: 2023 foi o mais quente quando pensamos em todo o planeta, e os oceanos registraram níveis récordes.

Segundo especialistas, existe uma tendência crescente no número de dias com estresse térmico, gerando prejuízos de bilhões de dólares e impactando mais de 2 milhões de pessoas.

As consequências do estresse térmico

A exposição prolongada ao estresse térmico é particularmente perigosa para idosos ou pessoas com condições de saúde pré-existente, e os dados mostram que as mortes relacionadas ao calor aumentaram em quase 30% nos últimos 20 anos.

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Para o estudo, OMM e Copernicus utilizaram o Índice Climático Térmico Universal, que mede o efeito do meio ambiente no corpo humano. Ele leva em consideração as temperaturas elevadas, umidade, velocidade do vento, luz calor e calor emitido pelo ambiente.

Aquecimento global deve reduzir a renda mundial

Outros estudos falam sobre como o aquecimento global afeta muito mais do que os termômetros: elas têm o potencial de reduzir a renda mundial em cerca de 19% até 2049.

Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Postam para Pesquisa de Impacto Climático, da Alemanha, publicada na revista Nature, o Brasil está entre as nações mais impactadas e com reflexos negativos das mudanças climáticas acima da média mundial.

A mediana, ou seja, o valor central dos dados, mostra uma queda de 21,5% na renda dos brasileiros até 2049, com impactos negativos em todo o país.

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E não adianta melhorarmos a situação ambiental: a projeção de prejuízos é referente às emissões dos gases do efeito estufa que já aconteceram.

Essa redução de renda acontece sobretudo pelo impacto das mudanças climáticas em vários aspectos relevantes para o crescimento econômico, como produtividade do trabalho, infraestrutura e rendimentos agrícolas. Alterações nos padrões de chuvas e fenômenos climáticos extremos podem tornar este prejuízo ainda maior.

Segundo os pesquisadores, os países menos resposáveis pelas mudanças climáticas (e mais pobres) sofrerão uma perda de renda que é 60% mauor do que os países ricos e com maiores emissões de gases nocivos.

 

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