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Você tem medo de quê?

Pode ser de barata, de lugares fechados, de falar em público... Descubra aqui como superar suas fobias sem sofrer!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 09h15 - Publicado em 25 fev 2009, 21h00
Daniele Maia (/)
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Não deixe que um temor limite
sua vida. Se for grave, vá a um 
psicólogo!
Foto: Dreamstime

Temer algumas coisas é absolutamente normal. Todo mundo tem, sim, lá seus medinhos. Porém, a partir do momento em que essa sensação se transforma em algo insuportável, aterrorizante, paralisante, um problema começa a existir. ‘O medo é uma emoção que até nos protege em determinadas situações. Mas quando vira algo exacerbado, sem controle ou razão de ser, não se trata de uma simples sensação, mas de uma fobia’, diagnostica a psicoterapeuta Nira Lopes Acquaviva, do Centro de Terapia de Casal e Família, de Porto Alegre.

Muitas vezes, a pessoa fóbica sabe que seu medo é exagerado, que o objeto de tanto temor está superdimensionado e que, na realidade, aquilo não fará mal nenhum. Afinal, como alguém pode aceitar, racionalmente, que uma barata cause tanto pânico? Mas a razão acaba sendo vencida pela emoção – o indivíduo não consegue se controlar.

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O corpo, então, reage com sensações físicas desagradáveis, como se realmente houvesse um grande perigo. Taquicardia, suor em excesso, boca seca e desmaio são alguns dos sintomas. O primeiro passo para solucionar esse tipo de distúrbio de ansiedade é reconhecer que a fobia existe e limita a vida do paciente. Segundo o psicólogo Paulo Bonança, do Rio de Janeiro, ‘não dar a devida importância só atrapalha. Se sozinha você não consegue vencer o medo, é preciso se livrar do preconceito e admitir que precisa de tratamento profissional.’

Que tal botar o pânico para correr?

· Você se sentiu paralisada ao entrar no mar, ao ficar trancada dentro de um elevador ou ao ver uma barata? A primeira lição é se esforçar para ficar calma. Tente perceber seu corpo, veja quais sensações e pensamentos passam por sua mente e una forças para enfrentar a situação. Fugir ou negar que o problema existe não resolve.

· Procure respirar fundo. Concentrar-se na respiração ajuda a relaxar e a controlar a sensação de pânico. O importante, aliás, é não deixar o terror tomar conta de você.

· Analise o objeto da sua fobia. O que deixa você aterrorizada? Escuro, mar, altura, viajar de avião, falar em público..? Depois, faça perguntas bem racionais a si mesma. Tipo: ‘Vou deixar que uma barata me vença?’

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· Nunca deixe de desafiar a si mesma. Isso quer dizer que você deve tentar
reagir diferentemente, cada vez com mais coragem, a cada situação em que tiver de enfrentar seu medo. Dê um passo adiante – sem que precise se forçar ou se agredir.

· Está sentindo que progrediu? Que ótimo! Continue a agir assim, sempre pensando
que você irá superar a fobia facilmente.

· Se você ainda sente o mesmo medo, não desanime. Algumas pessoas levam mais tempo para se adaptar a novos comportamentos. Respeite a si mesma e não avance seu limite. Só não vale desistir.

· Quem já tentou de tudo sozinha e ainda não melhorou, deve procurar um psicólogo. Principalmente se o medo atrapalha a vida. Já a medicação costuma ser associada à terapia e só pode ser prescrita por um profissional.

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Conheça as fobias mais comuns

Acrofobia: medo de altura

Agorafobia: temor de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows

Claustrofobia: aversão a lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética

Glossofobia: pavor de falar em público, de dar palestras

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Hidrofobia: terror de água, de entrar em piscinas ou de nadar no mar

Hematofobia: medo de ver sangue

Nictofobia: repugnância da noite ou da escuridão

Zoofobia: relativo a animais

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