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Racismo deve ser combatido com ações diárias, diz escritora Juliana Borges

Assista ao vídeo da colunista de CLAUDIA e autora do livro "Encarceramento em massa" sobre racismo e movimentos antirracismo

Por Da Redação
Atualizado em 3 jun 2020, 19h33 - Publicado em 3 jun 2020, 19h30

Há pouco mais de duas semanas do assassinato de João Pedro, de 14 anos, no Rio de Janeiro, de George Floyd, em Minneapolis, casos que acenderam o debate sobre violência policial e genocídio da população negra, a escritora e colunista de CLAUDIA  no Diário De Uma Quarentener, Juliana Borges, deu início à sua fala na live sobre racismo e movimentos antirracismo com um alerta. “A gente precisa de ações cotidianas para combater as desigualdades ocasionadas pelos processos de exploração. Mais do que pararmos em um dia, precisamos continuar. Então, por que não toda semana você abrir o seu perfil para um profissional, artista, intelectual negro? ”, comentou com a redatora-chefe Isabella D’Ercole.

Por conta da campanha #BlackOutTuesday (em português, apagão de terça), incialmente uma ação da indústria musical de parar as produções por um dia a fim de chamar a atenção para as demandas urgentes do racismo, alguns internautas passaram a divulgar atitudes práticas antirracistas. Para a escritora, um ponto que é bem objetivo em relação a essa necessidade ajuda é o combate à Covid-19. “Há uma letalidade maior entre pessoas negras e periféricas no Brasil, com falta de saneamento e precariedades no trabalho. E tem vários coletivos periféricos que fazem campanhas de arrecadação nessas comunidades. Então, a sua prática do dia a dia é que vai reverberar pra gente construir de fato uma sociedade livre de racismo”, aconselha Juliana, que inclusive indicou campanhas para ajudar moradores de periferias nesta matéria.

Na conversa, Juliana também comentou sobre a profundidade que o racismo alcança na história de pessoas negras, que são assassinadas ou tiram a vida por conta desse sistema nocivo. A escritora usou o trabalho da ativista e poeta Maria Beatriz Nascimento para mostrar o processo de ressignificação presente na história da população negra. “No documentário ÔRÍ: À procura de uma imagem, a Beatriz mostra o corpo como espaço de resistência. Então, ela fala muito dos jovens negros que começaram a ir para os bailes blacks nos anos 70, onde faziam também cursos de belezas. A despeito de uma sociedade que diz que ser negro é ser feio, essas pessoas estão se reconhecendo bonitas, reconstruindo uma autoestima e identidade e, com isso, vão estar fortes para se colocarem na sociedade. Tem uma poesia na formulação dela que me encanta muito”, recomenda a escritora.

Assista ao bate-papo na íntegra de Juliana Borges com a Isabella D’Ercole sobre racismo e movimentos antirracismo.

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Todas as mulheres podem (e devem) assumir postura antirracista

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