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Quando a menina deve fazer a primeira visita ao ginecologista?

Não há regra sobre a hora ideal, mas logo após a primeira menstruação é recomendado que a menina visite o ginecologista. Tire essas e outras dúvidas sobre a puberdade.

Por Mariana Conte (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 23h26 - Publicado em 26 fev 2014, 22h00
Reportagem: Mariana Conte / Edição: MdeMulher
Reportagem: Mariana Conte / Edição: MdeMulher (/)
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As adolescentes costumam se sentir mais à vontade para falar de tudo sem a presença materna.
Foto: Getty Images

“Minha filha tem 13 anos e nunca a levei ao ginecologista. Já é hora ou devo esperar até que ela tenha a primeira relação sexual? Entro junto no consultório ou deixo que converse sozinha com o médico?” (pergunta enviada por leitora)

Entre os 9 e os 12 anos, é comum as dúvidas sobre sexualidade se multiplicarem na cabeça das garotas. Isso porque é o período em que as transformações do corpo, como o surgimento dos pelos pubianos e o desenvolvimento das mamas, começam a se tornar evidentes. “A fase dura cerca de três anos. Se o início se der aos 10, é provável que a menina menstrue aos 13”, diz a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente, da Secretaria de Estado da Saúdede São Paulo. “O ideal é essa consulta ocorrer antes da primeira menstruação ou logo que ela vier.”

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Além de cuidar do bem-estar físico da paciente, o médico poderá esclarecer dúvidas que nem sempre a família está preparada para responder. E as vantagens de buscar ajuda especializada não param aí: pesquisas mostram que ter esse acompanhamento desde cedo diminui a incidência deproblemas sérios, como gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. “A mãe, muitas vezes, não tem embasamento suficiente para explicar tudo o que é preciso para prevenir”, enfatiza a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, centro de orientação sobre sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo. Dequalquer modo, ela alerta, a visita a um especialista não elimina a necessidade de haver diálogo franco dentro de casa.

Outro ponto é a escolha do médico: isso deve ser conversado, nunca imposto. Embora a tendência seja a mãe querer levar a filha ao mesmo que já a atende, essa pode não ser a melhor opção caso a menina se sinta desconfortável. Lembre-se de que ela tem de desenvolver uma relação deconfiança com o profissional. Ainda que o sigilo seja regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, inclusive para menores de idade, não é incomum a garota, numa situação dessas, achar que está sendo vigiada ou monitorada. “Nessa fase, tudo acontece muito rápido. Por isso, é importante a adolescente ter um canal de comunicação aberto com o médico, tanto por telefone, como por e-mail”, diz Carolina. Se estiver tudo bem, as visitas ao ginecologista devem ser anuais.

Não seja invasiva. Como na primeira consulta, em geral mais longa, o médico traça um histórico da paciente desde a infância, é bom que esteja presente. Passadas as informações, porém, a sugestão é perguntar se sua filha quer que você continue no consultório ou se é melhor se retirar. Os experts dizem que as adolescentes costumam se sentir mais à vontade para falar de tudo sem a presença materna. “A mãe até ganha a confiança da filha se ela mesma disser que irá para a sala de espera”, defende Albertina. A não ser que ela lhe peça o contrário, mantenha-se lá nas consultas futuras.
 

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