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Febre nas redes sociais, aplicativo que envelhece pode ser perigoso

Apesar da diversão sem nenhum custo, o aplicativo pode entregar informações pessoais dos usuários para a desenvolvedora russa Wireless Lab

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h35 - Publicado em 17 jul 2019, 15h26
Celso Portiolli
Celso Portiolli (Instagram/Reprodução)
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Uma onda de fotos em que pessoas parecem estar ‘anos mais velhas’ correm pelos feeds de notícias nos últimos dias. Isso aconteceu por causa do aplicativo FaceApp, que envelhece os rostos das pessoas através de inteligência artificial. Disponível para Android e IOS, o aplicativo pode não ser tão inocente assim e entregar informações pessoais dos usuários para a desenvolvedora russa Wireless Lab.

Segundo o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini, não há nada de anormal no funcionamento do FaceApp, mas o especialista chama atenção ao o que é coletado pelo programa. “Cerca de 64% dos brasileiros não leem as condições de um app antes de baixá-lo e esquecem de pensar sobre como seus dados podem ser utilizados, ignorando as configurações de privacidade”, disse ao Estadão. 

As autorizações estão nos termos de uso do App. No entanto, os termos têm brechas que podem dar acesso até ao histórico de navegação dos usuários.

Quais são os dados divulgados

Existem informações de monitoramento, como cookies, arquivos pequenos para identificar comportamentos online, e identificadores de dispositivos que permitem saber, por exemplo, qual o tipo de aparelho do usuário. O aplicativo coleta o endereço IP, que é uma espécie de CEP de cada maquina na internet, que fornece o navegador específico.

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Essas informações permitem que redes de anunciantes entreguem publicidades aos internautas.

Os dados são armazenados em servidores nos Estados Unidos e o país ainda não tem uma lei específica de proteção de dados como o Brasil. O FaceApp não tem sede por aqui e isso pode se tornar uma complicação caso alguém queira acionar o aplicativo na Justiça.

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