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“Eu passei cinco horas abraçada à minha bebê morta”

Após a perda, Emma decidiu iniciar um lindo projeto em memória de sua filha

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 16h44 - Publicado em 15 jun 2019, 17h57

Emma Wiles já tinha oito filhos quando descobriu que estava grávida novamente. O que era alegria se transformou em tristeza quando o médico disse a ela e a seu marido que não conseguira ouvir os batimentos cardíacos do bebê. 

“Eu não podia esperar para trazer uma nova vida ao mundo”, disse ela ao The Sun. Emma já estava se preparando para a chegada de seu novo filho e já havia até decidido o nomes da criança: Jaxon se fosse menino ou Isla caso viesse uma garotinha. E era uma menina!

No dia 30 de junho, quando completou dezesseis semanas de gravidez, ela foi até uma clínica particular na Inglaterra para fazer exames e saber o sexo do bebê. Emma estava acompanhada do marido, Michael, e os dois planejavam celebrar a revelação em casa junto aos outros filhos.

“Quando o sonógrafo me disse calmamente que ela não conseguia detectar a batida do coração, meu mundo desmoronou”, disse ela. E aí veio o momento ainda mais difícil: retirar o bebê do útero. 

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“Eu sabia que quanto mais tempo eu passasse com Isla, mais eu ficaria com ela e mais difícil seria sair”, desabafou. Emma foi levada até um hospital e recebeu comprimidos para indução do parto.

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“Duas horas depois, às 4 da tarde, dei à luz a minha filhinha. No começo eu estava com muito medo de segurar Isla. Eu estava preocupada sobre como ela ficaria porque ela nasceu tão cedo. Então, em vez de colocá-la no meu peito para contato pele a pele, a parteira levou-a para ser limpa. Mas, pouco tempo depois, quando ela foi gentilmente colocada em meus braços, eu respirei. Pesando apenas 117 gramas, minha filhinha era perfeita. Eu fui dominada pelo amor”, conta.

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“Olhando para ela, eu peguei cada detalhe. Dez dedos minúsculos e mais os dedinhos dos pés. Ela até tinha unhas e sobrancelhas perfeitamente formadas. Ela é a cara do seu irmão mais velho, Louie, pensei. Ela estava vestida com uma pequena capa de malha rosa fornecida pelo hospital e envolvida em uma mantinha que era de sua irmã mais velha, Bonnie. Isla, minha nona filha, mudou completamente a minha vida.”

Emma conta que ela e Michael passaram algumas horas juntos sentados na cama do hospital abraçando Isla. Eles diziam o quanto a amavam. A enfermeira os avisou de que o corpinho da bebê poderia se deteriorar rapidamente no quarto quente.

“Então, depois de escolher um lindo vestido de anjo de seda branca, também fornecido pelo hospital, eu cuidadosamente vesti Isla. Ela era tão frágil, eu estava com medo de quebrá-la”, lembra.

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Isla foi colocada em uma cama fria especial para preservar seu corpo. “Passamos mais algumas horas no quarto do luto, simplesmente olhando para o nosso bebê morto, acariciando seu rosto e chorando juntos. São lembranças que vou amar para sempre. Eu sabia que quanto mais tempo eu passasse com Isla, mais eu ficaria com ela e mais difícil seria sair. Então, cinco horas depois de ela nascer, eu beijei meu anjinho de despedida, prometendo fazer algo especial para honrar sua memória.”

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O jardim em homenagem a Isla (Reprodução/Facebook)

Deixar a bebê foi a coisa mais difícil que Emma e seu marido já fizeram, ela contou. De volta a seu lar, os filhos a abraçaram, mas ela ainda se sentia vazia.

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“Duas semanas depois, Michael e eu nos despedimos de Isla em uma cerimônia privada, só nós dois. Eu não queria compartilhar nossos últimos momentos preciosos junto com mais ninguém. Depois, fizemos a Isla uma pequena cama no jardim, enterrando suas cinzas e plantando uma árvore ao lado. Minha sensação de perda foi esmagadora. Sim, eu tive oito filhos maravilhosos, mas isso não tornou a morte de Isla menos devastadora.”

Foi então que Emma tomou uma decisão. Pediu que sua mãe a ensinasse a tricotar e passou a tecer roupinhas para outros “bebês anjos”.

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As roupinhas tecidas por Emma (Reprodução/Facebook)

“Quando amigos e familiares ouviram sobre meu novo projeto, as ofertas de ajuda foram imensas. Então um parente me contatou para sugerir que eu coletasse vestidos de noiva para serem transformados em roupinhas de enterro. Doações chegavam e agora tenho um pequeno exército de costureiras, todas criando roupas para anjos como Isla. Eu também montei uma página no Facebook chamada ‘Isla’s Angels’ para apoiar outras mulheres que perderam um bebê e eu fui inundada por mulheres que queriam compartilhar suas histórias. Eu sempre serei mãe de nove.”

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