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Crianças mais conectadas se sentem menos felizes, afirma estudo

Pode parecer difícil quantificar a felicidade dos pequenos nas redes, mas o excesso de conectividade pode trazer mais malefícios do que se pode imaginar

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 16h13 - Publicado em 17 abr 2017, 16h07
 (Big Virtual/Reprodução)
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Um grupo de pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a fim de quantificar a influência das redes sociais no bem-estar das crianças, analisou dados de aproximadamente quatro mil crianças de 10 a 15 anos de idade levantados entre 2010 e 2014 pelo censo UK Household Longitudinal Study – o qual leva em consideração fatores econômicos, sociais, comportamentais e ligados à saúde das pessoas do Reino Unido.

O resultado do estudo, apesar de assustador, não parece causar tanto espanto: os pesquisadores observaram que, quanto mais tempo as crianças passam nas redes sociais, menos felizes elas ficam e as chances delas estarem satisfeitas e contentes com as próprias vidas diminui em 14% a cada hora que passam trocando mensagens via WhatsApp ou nas timelines do Instagram, Facebook ou Twitter – esse número é três vezes maior do que o apontado para crianças que vivem com pais separados.

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Com base nos resultados, os pesquisadores afirmaram que as redes sociais possuem grande impacto em partes fundamentais do crescimento dos pequenos. A maior conectividade faz com que as crianças encarem a vida de maneira mais triste, o que pode influenciar a felicidade das crianças nos ambientes escolar, tanto com relação ao desempenho quanto à frequência, e familiar, sobretudo quando se trata das relações com os parentes; na autoestima e na aparência.

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Com relação à autoestima, quem mais sofre esses impactos são as meninas, que geralmente são mais ligadas à aparência e às questões escolares. Já os meninos, que são mais felizes na questão do rendimento na escola, não são satisfeitos com suas amizades.

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Para tentar minimizar esses efeitos, uma vez que as redes sociais não tem controle rigoroso e eficiente quando se trata da entrada de crianças nas redes, é recomendado que os pais intervenham. No entanto, uma pesquisa realizada para o canal infantil da BBC UK descobriu que mais de 75% das crianças entre 10 e 12 anos têm suas próprias contas nas redes sociais. Com smartphones e outras tecnologias cada vez mais presentes – e cada vez mais cedo introduzidas – na infância, é difícil impedir que os pequenos se tornem heavy users dessas redes.

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