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Como esquentar a relação depois do parto

Não é porque o bebê nasceu que você vai deixar a paixão esfriar. Descubra como é possível esquentar a relação depois do parto!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 10h41 - Publicado em 9 nov 2010, 22h00

Estudos apontam que a volta do desejo após a gravidez pode demorar até um ano
Foto: Getty Images

A chegada do bebê preenche a vida do casal, mas, aos poucos, outros assuntos voltam à cena e passam a exigir atenção. O sexo é um deles. E pode se transformar em terreno fértil para mágoas e mal-entendidos. O risco aumenta quando um dos parceiros começa a atribuir a falta de disposição para o jogo sexual a desinteresse, e não a fatores externos, como cansaço, insatisfação com o próprio corpo e desconforto físico.

É frequente a diminuição ou perda do apetite sexual por um período bem mais longo do que o intervalo de quatro a seis semanas de abstinência recomendado pelos médicos para que o aparelho reprodutor feminino se restabeleça depois do parto. Por isso, se você acaba de ter um filho e sua libido anda a zero, não se sinta sozinha. Estudos da Associação dos Profissionais de Saúde Reprodutiva, nos Estados Unidos, mostram que a volta do desejo, do prazer e da frequência das relações aos níveis anteriores à gravidez pode demorar até um ano.

Mas os números não são desculpa para descuidar do relacionamento, esperando que os bons momentos entre os lençóis ressurjam magicamente. Sim, tem que encontrar tempo para erotizar a relação com seu querido. Para isso, não precisa esperar a liberação do médico. Há outras formas de dar e receber prazer além da penetração.

Cuide do corpo

Não deixe que a atenção para com o bebê a faça relaxar. Enxergar-se bonita faz bem para a autoestima e para os olhos dele também. Os homens são extremamente sensíveis ao estímulo visual. Então, capriche. Não é por que não dá para usar uma lingerie sensual que você vai pôr um agasalho velho ou passar o dia de camisola e roupão. Há lindas peças de homewear para você ficar confortável e estilosa.

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Levante o astral

É normal mergulhar em dúvidas sobre a capacidade de ser uma boa mãe. Mas não permita que os pensamentos negativos e a insegurança tomem conta. Tenha em mente que tudo vai dar certo e curta plenamente a alegria de ser mãe e mulher. O sentimento de realização é o melhor afrodisíaco que existe.

Treine a sedução

Curtir um romântico jantar a dois (tudo bem que seja em casa, com macarrão instantâneo) ou assistir a um filme enroscados no sofá (que tal um com enredo bem sensual?) são situações aparentemente banais, mas elas fortalecem a intimidade e levam a carícias, que, por sua vez, acendem a libido.

Não deixe seu parceiro carente

O homem que se envolve nos cuidados com o filho entende melhor o processo feminino de doação total ao bebê. Mas, se perceber que está deixando seu parceiro de lado, vire o jogo. Um mergulho a dois na banheira para relaxar, uma carícia mais ousada e um beijo inesperado são formas de reafirmar seu amor.

Reviva a adolescência

Lembra daquela época quando o sexo não era só sinônimo de penetração? Isso mesmo: tire o foco da área genital e invista em estímulos orais e masturbação mútua. Óleos aromáticos, massagens e luz de velas ajudam a transformar o contato sexual em uma festa para os sentidos. Depois… quem sabe?

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Tenha sexo na cabeça

Cuidado! Quanto mais se deixa o tesão de lado, mais ele esfria. E, para boa parte dos casais, o sexo melhora depois da gravidez. Conforme sua disposição aumenta – e assim que o médico liberar -, incentive as relações completas. Não adianta querer trazer o Kama Sutra de volta à cama em tempo recorde. Invista no sexo delicado, gentil. Em função das variações hormonais, é provável que você esteja com pouca lubrificação vaginal, o que pode tornar a penetração difícil e até dolorosa. O uso de géis lubrificantes ameniza o desconforto e não tem contraindicação.

Reafirme os papéis

Nunca perca a perspectiva de que você e ele são, antes de tudo, homem e mulher. É comum os casais se diluírem na nova condição de pais (alguns chegam até a se tratar de “pai” e “mãe”) e esquecerem de nutrir a relação. Aproveite as oportunidades que tiver para namorar e, se possível, não instale o berço do bebê no quarto do casal ou, pelo menos, mude o filho para o próprio quarto assim que der. É difícil ousar nas carícias com um bebê ao lado…

Dispense as visitas

Pais de primeira viagem geralmente perdem a privacidade, cercados de parentes, amigos e vizinhos sempre dispostos a dar uma força nesses primeiros tempos com a criança. Agradeça a ajuda, mas não hesite em colocar limites no entra e sai. Isso favorecerá a intimidade entre você e seu parceiro.

Chame seu parceiro para casa

 
Às vezes, é o homem que entra em uma espécie de pânico pós-parto, assustado com o peso da responsabilidade de prover o sustento da família. Se perceber que seu companheiro está mergulhando demais no trabalho e esquecendo o sexo e o romance, prepare pequenas surpresas para a volta dele. Uma boa ducha a dois, com um esfregando o outro, pode levá-los a descobrir novas formas de estímulo e servir de começo para algo mais. Que tal?

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Declare-se

Não fique constrangida de dizer claramente que o deseja e o tipo de carícia que espera receber nesse momento. Assim, não há risco de ele confundir um certo alheamento natural com desinteresse. Em geral, os homens são altamente excitáveis pelas palavras. Conversar sobre sexo e falar das sensações que as carícias dele despertam em você vai deixá-lo aceso.

Elogie

Que tal reviver os momentos iniciais do romance, em que ele era o centro das suas atenções? Relembre as qualidades dele que a atraíram e expresse admiração. Diga, por exemplo, o que o tornou especial, um amante sedutor aos seus olhos, elogie a dedicação que ele demonstra a você etc. Acredite: nenhuma zona é mais erógena para o homem do que o ego.

5 dúvidas inevitáveis

1. Quando devo voltar a transar?

Na hora em que você e seu parceiro se sentirem prontos. Não é porque o médico libera a penetração que a mulher se mostra física e emocionalmente disposta para o sexo.

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2. Por que tanta demora?

A exaustão por cuidar do bebê é o principal motivo apontado para que o sexo figure no fim da lista de preocupações dos casais.

3. E se ele quiser sexo?

antes de mim? Esse descompasso requer compreensão e diálogo. Um bom começo é lembrar que sexo não é sinônimo de penetração. Carícias, massagens, sexo oral e masturbação mútua também são formas de dar e receber prazer.

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4. Por que meu parceiro perdeu o desejo?

O cansaço e o envolvimento com a rotina da casa e do bebê fazem cair também a libido masculina. A redescoberta do prazer é um caminho para vocês trilharem juntos.

5. Dor na penetração é sinal de problema?

Não se a causa for pouca lubrificação vaginal, provocada por alterações hormonais, especialmente na amamentação. Mas, se houver mau odor vaginal ou sangramento, é preciso consultar o ginecologista. Esses sintomas podem ser sinal de algum distúrbio mais sério.

*Consultores: Carolina Costa Fernandes, psicóloga, do Instituto Paulista de Sexualidade; Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; Sérgio Savian, terapeuta corporal especializado em relacionamento e autor do livro Amor e Sedução para Mulheres do Século 21 (Editora Geração).

 


 

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