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5 dicas para você e seu parceiro aproveitarem melhor a intimidade a dois

Uma união estável não determina necessariamente uma vida sexual morna

Por Liliane Prata
Atualizado em 1 ago 2019, 11h50 - Publicado em 21 jul 2016, 17h22
Maria Elisa Zaia
Maria Elisa Zaia (/)
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“O sexo é mais importante do que os filhos para unir os parceiros”, sentencia a sexóloga e ginecologista Carolina Ambrogini, de São Paulo. “As crianças dão aquela coisa gostosa da família, da ternura, mas o desejo mantém a proximidade de marido e mulher.” Em pesquisa deste ano coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o sexo é considerado importante ou muito importante para a harmonia do casal na opinião de 96% dos 3 mil entrevistados. Porém, em relações longas, cheias de afeto e intimidade, muitos acabam se vendo como irmãos – não são raros os que se separam por causa disso.

Veja também: 14 coisas que toda mulher precisa saber sobre sexo.

1. Cultive os próprios interesses

Amaury Mendes Júnior, médico sexólogo e terapeuta de casais, do Rio de Janeiro, lembra que a fusão da dupla é maléfica para o sexo. “Manter a individualidade deixa o parceiro interessante aos olhos do outro”, diz ele. “E não é simplesmente o ato que gera o desejo; existe uma pessoa em torno do órgão sexual, certo? O dono do pênis, da vagina. É ele ou ela que atrai.” Se vocês fazem tudo juntos, a tendência do desejo é diminuir. “Tanto o dele como o dela”, frisa Mendes Júnior. Carolina concorda. “É nociva para a vida erótica a visão do cônjuge como melhor amigo. Há companheirismo, claro, mas amizade é uma coisa, casamento é outra.”

O indicado para se fazer na prática é sair com os amigos sem o parceiro e o incentivar a fazer o mesmo; recuperar hobbies antigos como praticar um esporte ou tocar um instrumento, por exemplo. E investir na curiosidade intelectual e na diversidade de programas, seja sozinha ou a dois.

Faça o teste: Qual é o seu grau de satisfação sexual?

2. Cuide de sua autoimagem

Atenção: não estamos falando de ter um “corpão” ou se angustiar na busca de padrões estéticos, e sim de se sentir bem na própria pele. O mal-estar nessa área pode afastar a vontade de trocar carinhos. Além disso, para haver sexo, precisa existir excitação. “Amor é uma coisa e desejo outra”, lembra Carmita. “Às vezes, a pessoa sente amor, mas não atração.” E esse apetite passa por tópicos como se manter interessante também fisicamente – sexo, afinal, é carnal. “É difícil negar que nosso invólucro físico tenha um papel extremamente importante em nossos desejos”, escreve o filósofo Alain de Botton em Como Pensar Mais sobre Sexo (Objetiva, 27,90 reais).

O indicado para se fazer na prática é além da atividade física com regularidade, que está intimamente ligada à autoestima e a uma relação mais saudável com a aparência; evitar neuras e exigências excessivas: faça as pazes com o próprio biotipo e busque a melhor versão de si mesma. 

3. Estimule a libido

Arsenal erótico é o termo usado por Carolina para os estímulos sexuais produzidos ao longo do dia, e não durante o ato propriamente dito. É como se fossem preliminares mentais. “Tradicionalmente, o homem tem mais o hábito de se estimular, com fotos de mulheres nuas ou simplesmente pensando em sexo. Então, à noite, já chega em casa com vontade”, resume a médica. Em relação aos estímulos visuais, por meio de conteúdo erótico na internet, a pesquisa coordenada por Carmita apurou que quase metade das mulheres nunca acessa esse tipo de material, ante 21% dos homens. “Alimentar esse hábito é fundamental para estar mais receptiva ao sexo quando encontra o parceiro”, frisa Carolina. Ela costuma indicar com sucesso para suas pacientes filmes e textos eróticos. Amaury ressalta a importância desse tipo de prática. “Alguns trabalhos mostram que, simplesmente com a troca mensagens de teor sexual, o cérebro recebe estímulos dos hormônios dopamina, oxitocina e serotonina, que aumentam a vontade de ter relações.”

O mais indicado a fazer na prática é trocar impressões sobre fotos, filmes e livros na famosa rodinha de amigas. Experimentar mandar mensagens eróticas para o parceiro, com provocações sobre o que curtiu na última noite ou o que pretende fazer na próxima também é uma boa ideia. Outra sugestão é “ligar as antenass”, isto é, reparar nos homens bonitos à sua volta ou até mesmo flertar de modo inofensivo – isso pode trabalhar a favor do sexo conjugal.

4. Não se deixem contaminar pela rotina

Imagine a seguinte cena: você estava com vontade de transar com seu marido. Mas, aí, ele chegou em casa mal-humorado, reclamando de tudo, e ainda soltou comentários grosseiros. O seu tesão foi por água abaixo, certo? E o mesmo acontece com ele quando é você quem está de mal com o mundo. “Ser agradável, tratar o outro bem, ter assunto, não ficar só reclamando da vida… Tudo isso aproxima o outro sexualmente”, diz Mendes Júnior. Sem perceber, vocês se sentem mais atraídos um pelo outro. “Recebo muitos casais que perderam a libido, mas, depois, percebem quanto estavam desleixados, acomodados. É preciso ficar atento, colocar-se de forma mais simpática, como fariam se estivessem solteiros.” Carmita lembra ainda da importância de os casais cuidarem da saúde, tanto física – já que diabetes e hipertensão, entre outros males, se não tratados, afetam o apetite sexual – quanto emocional. “Quadros como depressão e stress podem diminuir o desejo não apenas de quem está passando por esses transtornos como o do parceiro ou parceira também.”

Cultive o entusiasmo e o aprimoramento pessoal: faça terapia, meditação, acupuntura, esportes ou outras práticas de sua preferência. E sempre mantenha a gentileza e a delicadeza no convívio diário, não permitindo que a intimidade seja sinônimo de estupidez.

5. Esqueça as grandes performances

A consultora publicitária inglesa Cindy Gallop criou, há dez anos, o site makelovenotporn.com, com vídeos de casais reais, e não atores pornôs, fazendo sexo – neles fica claro como cada dupla tem seu estilo. “Nem toda mulher gosta de práticas comuns nos filmes pornográficos”, afirma. A preocupação com o que seria o desempenho “correto” pode prejudicar o prazer e, assim, o desejo de transar. Muito melhor é se conhecer e fazer o que funciona para os dois. Cindy contou a CLAUDIA que vive ouvindo de casais que o site salvou o casamento. “Assistam juntos a vídeos eróticos”, sugere. “E leiam o brilhante Sexo no Cativeiro (Objetiva, 44,90 reais), de Esther Perel.”

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Invista em autoconhecimento e se abra para práticas que despertem sua vontade. Nunca deixe de conversar com seu parceiro sobre o que gosta e o que não gosta, muita coisa pode ser melhorada com uma comunicação mais clara e eficiente.

 

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