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Tratamento experimental salva vida de mulher com câncer de mama terminal

Há dois anos, Judy Perkins recebeu expectativa de vida de três meses antes de realizar a terapia não convencional; método ainda precisa de mais testes

Por Da Redação
5 jun 2018, 20h17
 (Arquivo pessoal/Reprodução)
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A americana Judy Perkins, 49 anos, foi diagnosticada pelos médicos com apenas três meses de vida restantes por conta do seu estágio avançado de câncer de mama.

Tal prognóstico foi dado a dois anos atrás, em vista da falta de respostas de Judy a tratamentos convencionais e os inúmeros vestígios do câncer espalhados pelo seu corpo, como tumores do tamanho de uma bola de tênis em seu fígado e em outras partes do corpo.

Porém, em uma última tentativa, a mulher foi submetida a um tratamento experimental que consistia na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas do seu próprio sistema com o objetivo de combater o tumor.

“Cerca de uma semana depois [do tratamento experimental], eu comecei a sentir algo. Eu tinha um tumor no peito e conseguia senti-lo encolher. Uma ou duas semanas depois, ele desapareceu”, contou Judy em entrevista a BBC.

A cura foi proporcionada pelo tratamento pioneiro conhecido por ser uma “droga viva”. Ainda em fase de testes, o método é usado em pacientes que passam por análises genéticas e que são identificados com as raras mutações que podem ser combatidos pelo sistema imunológico.

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Na situação de July, seu câncer possuía 62 anormalidades genéticas, na qual apenas 4 eram perigosos para o seu sistema imune.

Então, foi feita uma análise dos seus glóbulos brancos, responsáveis pela imunidade do corpo, e foram extraídos aqueles que seriam capazes de atacar o tumor. A paciente recebeu 90 bilhões deles no seu organismo.

Ao lado de outros medicamentos, “as mesmas mutações que provocam o câncer acabam se tornando seu calcanhar de Aquiles”, explica o médico Steven Rosenberg a BBC.

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O tratamento não convencional ainda está em fase de testes e precisa de mais casos como o de Judy para se comprovar como uma método eficaz a doença.”Ainda há muito trabalho a fazer, mas há potencial para uma mudança de paradigma no tratamento de câncer – uma droga sob medida para cada paciente. É muito diferente de qualquer outro tratamento.”, diz o especialista.

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