PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Qual tipo de protetor solar é mais indicado para cada fase da vida?

O que é melhor para peles jovens? E para maduras? Com o passar do tempo, vale incluir cremes de tratamento na fotoproteção? Saiba tudo aqui!

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 30 jan 2023, 12h52 - Publicado em 18 ago 2018, 10h15
Portrait of cheerful multi-generation family at beach during sunny day (Wavebreakmedia/ThinkStock)
Continua após publicidade

Com o passar dos anos, as características da pele mudam. A produção de colágeno diminui gradativamente, deixando-a mais propensa à flacidez, alguns sinais e linhas de expressão aparecem, a hidratação de dentro para fora fica diferente. Tudo parte do envelhecimento humano, tudo muito natural. Para fazer frente a essas alterações, os produtos de cuidados com a saúde e a beleza da pele também precisam mudar. O que inclui, é claro, o protetor solar.

Conversamos com médicos dermatologistas para saber como deve ser a escolha do filtro solar ao longo dos anos e das mudanças.

Pele jovem x protetor solar

Ao contrário do que muita gente pensa, o fato de ser firme e estar com a produção de colágeno a todo vapor não isenta a pele jovem de receber protetor solar diariamente – aqui estamos falando de crianças até pessoas de até 30 anos de idade. Os raios ultravioletas do sol, causadores do câncer de pele, não escolhem idade e não passam reto por uma pessoa só porque ela é jovem. Então tem que usar filtro solar, não tem argumentação quanto a isso.

“Até os 20 anos, o foco é para quem ainda sofre com as espinhas. Nesses casos, a preferência é por protetores solares em gel ou oil free, que controlam a oleosidade”, orienta a dermatologista Larissa Viana. Ela também recomenda, caso seja utilizado algum produto antes do filtro, que ele seja em sérum, pelo seu toque seco.

Caio Lamunier, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e do Hospital das Clínicas de São Paulo, acrescenta que “esse público costuma reaplicar os protetores com menos frequência, então sugerimos sempre o FPS mais alto, de preferencia maior que 50 quando houver exposição solar intensa.”

Continua após a publicidade

A partir dos 20 anos, na percepção clínica de Caio, a exposição solar costuma ser intermitente e intensa, pois as pessoas acabam a escola, costumam começar a trabalhar, o ritmo de vida muda. “Agora é importante o uso de fotoproteção diária, normalmente um fator 30 aplicado de duas a três vezes por dia”, afirma.

Como a pele começa a amadurecer e a era das espinhas tende a sumir, neste momento é importante contar com a ajuda de um dermatologista para diagnosticar se a pele está ficando seca ou oleosa e, assim, definir o melhor veículo de proteção solar (um creme mais encorpado para peles secas, um sérum mais leve para as oleosas).

Pele madura x protetor solar

Dos 30 anos de idade em diante já dá para pensar em turbinar a proteção solar, para prevenir o envelhecimento precoce, além do câncer de pele.

Continua após a publicidade

Larissa sugere os filtros solares com ação antissinais, que têm ativos antioxidantes (como vitamina C e vitamina E, que protegem as fibras de colágeno) ou ácido hialurônico (“um princípio ativo que consegue hidratar a pele de forma muito mais intensa, porque retém água”, explica).

Mas fique atenta para não cair em um erro: o de achar que o FPS dos produtos de tratamento – cremes antissinais, por exemplo – é suficiente para proteger sua pele dos raios UVA e UVB. Caio alerta que nem sempre a proteção oferecida é ideal:

“Devemos tomar muito cuidado com FPS abaixo de 30. Isso pode levar a uma falsa ideia de proteção adequada. E algumas vezes as moléculas protetoras desses produtos não são tão estáveis quanto as de um protetor solar, o que torna sua durabilidade menor.”

Continua após a publicidade

Ou seja: protetor solar com adição de tratamento cutâneo é legal por si só, mas produto de tratamento para a pele com adição de FPS não dispensa o uso do protetor solar.

Menopausa x proteção solar

Não existe data marcada para a chegada da menopausa, mas é ali por volta dos 50 anos. Esta fase exige mais uma mudança no perfil de proteção solar.

“A pele acaba ficando mais seca e flácida, por isso damos preferência a protetores mais intensos, com FPS 50, em creme ou gel-creme”, conta Larissa.

Ela garante que é possível aliar proteção solar com cuidado e regeneração da pele. “A maior dificuldade é administrar todos os cremes, então precisamos escolher produtos que realizem diversas funções ao mesmo tempo. Protetores solares podem ajudar na hidratação da pele e mascarar imperfeições.”

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.