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Perda de memória, confusão e mais: como é o pós-covid em 80% dos pacientes

Estudo realizado no Instituto do Coração (InCor) indica que 80% dos participantes tiveram alguma disfunção cognitiva após contrair Covid-19

Por Da Redação
Atualizado em 10 fev 2021, 15h15 - Publicado em 10 fev 2021, 15h15

O Instituto do Coração (InCor) realizou um estudo sobre disfunção cognitiva em pacientes contraíram Covid-19 e 80% dos analisados tiveram sequelas por conta da doença causada pela pandemia do coronavírus. A pesquisa foi guiada pela neuropsicóloga Lívia Stocco Sanches Valentin, que é professora de medicina na USP. Perda de memória, dificuldade de concentração, problemas de compreensão ou confusão em algum nível são os principais indicativos – de acordo com o Estadão.

De início, 185 pacientes entre março e setembro do ano passado, que tiveram os resultados comparados com um grupo de controle. Atualmente, há 430 pessoas e o InCor ainda aceita voluntários. Segundo o estudo, a memória de curto prazo de 62,7% dos participantes acabou afetada pelo vírus. Já a de longo prazo teve alterações em 26,8% dos voluntários. Em relação à percepção visual, o impacto foi notado em 92,4%.

Para o estudo, foi usada uma ferramenta desenvolvida por Lívia em 2010, chamada MentalPlus. É um jogo criado para avaliar as disfunções neurológicas em pacientes com sequelas de anestesia geral profunda, principalmente idosos. 

Além de apresentar os danos causados ​​pela doença, o aplicativo também funciona no tratamento dos pacientes. De acordo com Lívia, quem tem disfunção passa pela reabilitação com o mesmo teste. Em dez sessões está reabilitado. No jogo, o paciente passa por fases diferentes e, na 12ª etapa, é reavaliado e para ver se conseguiu se reabilitar totalmente ou não. Alguns não se reabilitam totalmente e vão para a terceira fase, que é feita com eletroestimulação.

Segundo a pesquisadora,  a ferramenta foi validada em 2014 para uso no Brasil e nos demais países do mundo e já foi usada em cinco continentes. Em casos de Covid-19 é indicado uso com pacientes entre 8 e 88 anos. A meta é apresentar os resultados finais do estudo para Organização Mundial da Saúde (OMS), com a metodologia usada no diagnóstico e tratamento de pacientes com disfunções cognitivas.

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