Por que as mulheres têm mais chance de morrer depois de infarto
Cientistas analisaram 180.368 pacientes e concluíram que risco é três vezes maior
Cientistas britânicos e suecos analisaram 180.368 pacientes nos dez anos que sucederam um infarto e concluíram que as mulheres tinham três vezes mais chances de morrer de um ataque cardíaco no ano seguinte após sofrer um, segundo a BBC Brasil.
Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e do Instituto Karolinska, da Suécia, perceberam que as mulheres tinham uma chance menor de ter tratamento adequado depois de ter um infarto. Um dos motivos é a ideia do público em geral e até de profissionais de saúde que enxergam o infarto como uma “doença masculina”.
Com isso, as mulheres têm menos chance de serem submetidas aos mesmos testes ao darem entrada nas emergências dos hospitais, o que aumenta em 50% o risco de receberem um diagnóstico _e um tratamento_ errado.
A pesquisa também mostrou que as mulheres têm 34% menos chance de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena, e 24% menos possibilidade de usarem medicamentos com estatina, o que pode prevenir um segundo ataque do coração.
O estudo mostrou que, quando recebem o tratamento certo, a diferença de mortalidade entre os dois sexos cai na maior parte dos cenários.
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