Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pesquisadores descobrem possível causa da Síndrome do Ovário Policístico

A doença pode se manifestar devido ao excesso do hormônio anti-Mülleriano ainda no útero da mãe

Por Pamela Malva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 jun 2018, 11h33

Uma das causas mais comuns da infertilidade feminina, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) atinge entre 7% e 20% das mulheres na idade reprodutiva. Ainda que muito recorrente, não se sabia a causa. No entanto, uma pesquisa recente mostrou que a causa pode estar ligada ao desequilíbrio de hormônios antes do nascimento.

A pesquisa foi realizada por cientistas do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) e revelou, indo ao encontro com a opinião da comunidade médica, que a doença é hereditária. Estudos antigos mostravam que grande parte das mulheres com SOP eram filhas de portadoras da doença. Mas essas pesquisas não investigavam o período que a do Inserm estudou: o pré-parto.

Leia mais: Fátima Bernardes conta como foi primeiro beijo em Túlio

Os cistos policísticos são causados pela presença de uma taxa alta de testosterona no corpo da mulher. Até mesmo por culpa dessa taxa as mulheres portadoras costumam ter excesso de pelo no rosto, irregularidade na menstruação, acnes e ganho de peso.

Ao analisar mães com SOP, o Inserm observou que elas possuem uma maior quantidade do hormônio anti-Mülleriano, em níveis até 30% mais altos que o usual. A exposição a esses níveis aumenta a produção de testosterona no desenvolvimento do feto, podendo causar a síndrome.

Continua após a publicidade

Leia também: Por que Charlotte não pode sentar-se com os pais durante o jantar?

Para poder observar essas alterações, os cientistas injetaram excesso de anti-Mülleriano em camundongos prenhas. Perceberam, assim, que conforme as filhotes fêmeas cresciam, apresentavam vários sintomas da doença, como ovulação pouco frequente, puberdade tardia, atraso na gravidez e menor número de filhotes. A presença do excesso do hormônio no útero foi o que desencadeou tudo.

Após estudarem as alterações e a manifestação da doença, os pesquisadores conseguiram curar as camundongos fêmeas usando cetrorelix, medicamento comumente usado no controle de hormônios femininos.

Veja mais: Meghan Markle agora precisa seguir regras de calçados

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de R$ 12,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.