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Menopausa: por que a gordura abdominal aumenta — e como evitar

A queda dos hormônios femininos na menopausa altera a distribuição de gordura corporal e pode aumentar riscos metabólicos e cardiovasculares

Por Lorraine Moreira
6 dez 2025, 16h00 •
Foto de uma mulher com mais de 60 anos praticando abdominais na academia
A menopausa leva a uma mudança na distribuição de gordura corporal (RDNE Stock project/Pexels)
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  • Há uma relação entre a menopausa e mudanças na distribuição de gordura corporal. Quando a mulher chega ao fim da vida reprodutiva, lá pelos 50 anos, a queda nos níveis de estrogênio pode favorecer o acúmulo de gordura na região abdominal. E, de um tempo para o outro, muitas percebem que seus corpos mudaram. Sim, a gordura tende a se concentrar mais no abdômen e menos em quadris e coxas.

    Mas isso não é motivo para desespero. Como disse a atriz Gillian Anderson, “a perimenopausa e a menopausa devem ser tratadas como os ritos de passagem que são e, se não forem celebradas, pelo menos devem ser aceitas, reconhecidas e respeitadas”. Isso deve ser feito, claro, com atenção à saúde.

    Redução do estrogênio e aumento do risco cardiovascular

    É que a menopausa impacta o organismo da mulher de forma mais ampla. Até o fim da vida reprodutiva, as mulheres geralmente têm vantagem em relação aos homens na saúde cardiovascular. Passou desse período, esse risco se iguala e, em alguns casos, até se torna superior.

    “Na perimenopausa e após a menopausa, há redução dos hormônios femininos que protegem contra problemas cardíacos. Isso leva a ganho de peso e alterações metabólicas. Aumento de triglicerídeos, queda do HDL (‘colesterol bom’) e piora do LDL (‘colesterol ruim’), o que eleva o risco de obesidade e alterações na composição corporal”, explica Marília Fonseca, diretora da área médica da Novo Nordisk no Brasil.

    A queda do estrogênio também pode afetar os vasos sanguíneos, tornando as artérias mais vulneráveis e aumentando a probabilidade de problemas cardiovasculares.

    Foto de uma mulher com mais de 60 anos na praia. ela usa uma blusa de gola alta bege e olha para o mar
    As mudanças hormonais causadas pela menopausa afetam o organismo feminino de forma ampla (Foto/Freepik)
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    Gordura abdominal e riscos metabólicos

    O acúmulo de gordura no abdômen, a chamada gordura androide, também eleva o risco de diabetes e doenças cardiovasculares. Essa gordura é especialmente perigosa porque envolve órgãos internos, como fígado, coração e pâncreas, aumentando a probabilidade de complicações metabólicas e cardiovasculares.

    Para entender a gravidade do assunto, saiba que, no Brasil, doenças cardiovasculares matam mais de 400 mil pessoas por ano, sendo a principal causa de morte, e o excesso de peso contribui para cerca de 168 mil dessas mortes, segundo dados do DATASUS.

    Nos consultórios, existe ainda outro problema. “Muitas vezes, o infarto na mulher apresenta sintomas diferentes dos observados nos homens. Ainda existe certa negligência, até mesmo médica, pois, quando se trata de mulheres, os sinais raramente são associados ao risco cardiovascular. Por exemplo, uma dor no peito tende a receber menos atenção em mulheres do que em homens.”

    Quais são as estratégias de prevenção e tratamento?

    Ter um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios regulares, é muito importante nessa fase para manter o corpo saudável e reduzir esses riscos.

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    Para mulheres com obesidade, um estudo recente, o SELECT, mostrou que a semaglutida usada no tratamento da obesidade pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A dose de 2,4 mg (Wegovy) mostrou redução de até 20% em eventos cardiovasculares maiores (MACE — morte cardiovascular, infarto não fatal e AVC não fatal) em pessoas com excesso de peso e doença cardiovascular, incluindo mulheres.

    “Sabemos que a perda de massa muscular é um problema, afeta ossos e muitos outros aspectos da saúde feminina. A boa notícia é que a perda de peso foi composta por 25% de gordura, mas apenas 7% de massa magra. Ou seja, não só houve perda de peso, mas uma proporção maior de gordura em relação à massa muscular. Isso é particularmente importante para mulheres após a menopausa, elas permanecem mais fortes, não apenas mais leves”, diz Emil Larsen, vice-presidente executivo de operações internacionais da Novo Nordisk, em entrevista à Claudia, durante a EASD 2025.

    *A jornalista viajou à convite da Novo Nordisk

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