Marília Gabriela retira câncer de pele. Veja sinais de alerta da doença
A jornalista acreditava que o tumor fosse uma acne. Dermatologista explica sintomas para evitar confusão e buscar atendimento precoce
“Passei uma semana bem da estressante”, desabafou a apresentadora Marília Gabriela, de 72 anos, aos seus seguidores no Instagram. A jornalista foi diagnosticada com câncer de pele, com o tipo carcinoma basocelularno, na região do nariz. A retirada do tumor aconteceu nesta segunda-feira (8).
Após receber alta, Marília falou da expectativa que enfrentou antes do procedimento e da recuperação no pós-operatório. “Recebi alta agora há pouco, tenho um chumaço me entupindo o nariz que deve ficar assim até a sexta-feira (12)”, explicou na publicação, em que aparece com um curativo na região.
A princípio, a apresentadora achava que o nódulo tratava-se de uma acne no nariz, que foi descartada pelo médico após uma investigação. “Meu querido Dr. Otávio não gostou do que viu e me mandou para exames aprofundados que resultaram, uma semana e meia depois, em uma cirurgia para retirada de um sorrateiro carcinoma basocelular”, explicou.
Por fim, no depoimento, a jornalista fez um alerta importante ao público para utilizar protetor solar sempre, uma vez que o câncer é provocado pela exposição à radiação ultravioleta (UV).
Para CLAUDIA, a dermatologista Fernanda Nichelle, do Rio Grande do Sul, ressalta que, além do sol, os raios também são emitidos de fontes artificias, como as disparadas em câmaras de bronzeamento. Segundo a especialista, as regiões que são mais acometidas pelo tumor são face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e dorso. Além disso, pessoas com mais de 40 anos são mais diagnosticadas com a doença.
Prevenção e sinais de alerta
A melhor forma de prevenção é usar filtro solar, como Marília Gabriela recomendou, lembrando sempre de reaplicá-lo durante o dia. “Se houver necessidade de exposição solar, usar barracas de proteção e roupas com proteção UV no tecido”, aconselha a médica.
Sobre confundir o câncer com uma acne, a médica elenca algumas características do carcinoma basocelularno. “É uma lesão que geralmente não desaparece. Às vezes sangra, cria uma casquinha, cicatriza, mas não desaparece. O tipo mais encontrado é o nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade, o que pode ser confundido com “espinha que nunca cura”, alerta a médica.
Tratamento
75% dos casos de câncer de pele é do tipo carcinoma basocelular, que acometeu a apresentadora. Com um diagnóstico, as chances de cura são altas, segundo a dermatologista.
Os pacientes podem receber os seguintes tratamentos para a retirada do nódulo: cirurgia, curetagem, criocirurgia, terapia fotodinâmica, radioterapia, quimioterapia e medicações orais e tópicas.