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Mitos e verdades sobre o câncer de pele, tipo da doença mais comum no país

Durante o verão a incidência de câncer aumenta - e isso é uma verdade. Desvendamos afirmações comuns sobre a doença.

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 16 jan 2020, 02h42 - Publicado em 11 jan 2019, 15h06
Angioma on a woman back. (Pierphotographer/ThinkStock)
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O verão é a época do ano com maior risco de incidência do câncer de pele, provocado, na maioria dos casos, pela exposição excessiva aos raios de sol.

Segundo o Instituo Nacional do Câncer (INCA), a doença ganha, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos, sendo o tipo de câncer mais comum no Brasil.

Dessa maneira, esses próximos meses exigem cuidado redobrado. Mas, para conseguir fazer a prevenção direitinho, é preciso, em primeiro lugar, saber o que pode ser bom e o que pode prejudicar a sua pele.

Como circulam muitas informações falsas, e perigosas, por aí sobre o assunto, preparamos uma lista com os principais mitos e verdades sobre câncer de pele que você deve saber, segundo o Dr. João Duprat Neto, cirurgião oncológico do Centro de Referência de Pele do A.C.Camargo Cancer Center. 

“Só é necessário passar protetor solar quando o dia estiver ensolarado”

Mito. Apesar de terem insolação menor, os dias nublados ainda contém emissão de raios ultravioletas, que, a longo prazo, danificam as células da pele. Por isso, tome cuidado! Use óculos escuros, chapéus e, é claro, filtro solar.

“Essas recomendações valem para todas as pessoas, principalmente para quem tem a pele muito clara e para aqueles que já foram diagnosticados com câncer de pele anteriormente”.

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“O protetor solar é de extrema importância para a proteção da pele”

Verdade. O uso de filtro solar é super importante para a prevenção do câncer de pele, uma vez que diminui o impacto dos raios ultravioletas na pele.  

Mas atenção! Faça a aplicação meia hora antes de ficar exposto ao sol, pois isso garante maior absorção na pele. Além de também reaplicar sempre a cada duas ou três horas e após se molhar.

“Depilação a laser contribui para o desenvolvimento de câncer de pele”

Mito. Não há perigo nenhum em fazer depilação a laser, que tem como foco os pelos e não chega a causar nenhuma modificação no DNA das células.

“Queimaduras podem evoluir para câncer de pele”

Verdade. Grandes queimaduras podem causar câncer futuramente. Por isso se você tem histórico de queimaduras mais graves, principalmente na infância, é bom procurar atendimento médico pra checar se está tudo ok.

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“Existem formas seguras de bronzeamento artificial”

Mito. Bronzeamento artificial é sempre nocivo à saúde. A prática, proibida no Brasil, utiliza lâmpadas de raios ultravioleta, que apesar de não causarem queimaduras, podem provocar alterações nas células produtoras do pigmento da pele.

“Creme bronzeador aumenta o risco de câncer de pele”

Verdade. “Até mesmo os cremes bronzeadores mais modernos têm baixo fator de proteção. Além disso, eles costumam ser usados sobre o protetor solar, impedindo que os raios solares sejam filtrados”. Então, já sabe, fuja de bronzeadores!

“Câncer de pele é sempre relacionada ao sol”

Mito. Apesar da exposição ao sol ser a principal causa, há casos em que fatores genéticos são os responsáveis.

Isso será explicado melhor no próximo tópico.

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“Câncer de pele pode ser hereditário”

Verdade. Uma pequena parcela dos casos de câncer de pele acontece devido a alterações genéticas hereditárias. Se você tiver casos desse tipo de câncer na família, vale a pena procurar um médico.

“Quanto mais tempo no sol, maior será a absorção de Vitamina D, que fortalece os ossos”

Mito. Dez minutos ao sol, em horários mais intensos (11h-13h) já são suficientes. Além disso, há um limite para a quantidade de Vitamina D no corpo. “Quando ela está em excesso, pode haver graves efeitos colaterais como insuficiência e cálculo renal, perda de apetite e irritabilidade”. 

“O tumor pode se espalhar para outros órgãos”

Verdade.  O tumor do tipo melanoma, que é o mais comum, tem alto potencial para se espalhar pelo corpo. Para evitar que isso aconteça, é necessário que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível.

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