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Conheça os perigos da automedicação

Saiba por que a automedicação é um péssimo e perigoso hábito

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 23h50 - Publicado em 19 Maio 2013, 21h00
Reportagem: Daniela Frabasile / Edição: MdeMulher (/)
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Só vale se automedicar em casos pontuais, como uma dor de cabeça depois de um dia ruim
Foto: Getty Images

É um comprimido aqui para aliviar uma dorzinha de cabeça, um outro ali para aquele incômodo muscular e por aí vai. Pois é, quem nunca se automedicou? Uma vez ou outra não é grave, mas, como todos os remédios têm efeitos colaterais, se a mania de tomá-los por conta própria virar rotina, corre-se um risco alto. “A pessoa pode ter um problema de saúde mais sério, que, ao ser mascarado pelo medicamento, não será diagnosticado na hora certa”, alerta o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo. Pense bem antes de tomar mais um remedinho!

ELES NÃO SÃO BRINCADEIRA

Para controlar o consumo de antibióticos, em 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda desses remédios sem receita médica. Mesmo assim, as pessoas ainda tomam os comprimidos que sobram sem consultar um especialista. “O uso desnecessário desse medicamento pode aumentar a resistência das bactérias e, da próxima vez, a fórmula terá que ser mais forte”, explica Camargo. Os anti-inflamatórios também são bem perigosos. “Podem ser um gatilho para uma insuficiência renal”, salienta. E ainda provocar sangramentos no corpo. Viu como é sério?

TOME CUIDADO COM O “KIT FARMÁCIA”

Existem medicamentos que as pessoas levam na bolsa e tomam ao primeiro sinal de dor sem sequer se preocupar. Só que eles não são tão inofensivos. Descubra por quê.

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Paracetamol: Quem toma de três a quatro comprimidos por dia pode desenvolver doenças no fígado.

Antigripal: Algumas fórmulas têm descongestionantes nasais, que podem aumentar a pressão.

Dipirona: É capaz de causar queda de pressão.

Relaxante muscular: Sonolência é o efeito colateral. “Às vezes, a pessoa não consegue nem dirigir”, explica o infectologista.
 

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UMA ÚNICA VEZ

Só vale se automedicar em casos pontuais, como uma dor de cabeça depois de um dia ruim. “Se não passar, não tome outro remédio, vá ao médico. A dor de cabeça pode ser sinal de enxaqueca, sangramento cerebral ou meningite”, diz Camargo. Não vacile!
 

NEM OS NATUREBAS

Os remédios à base de plantas também precisam de orientação médica, segundo o fitoterapeuta Luiz Antonio Batista da Costa.

Ginkgo biloba: Vasodilatador, pode causar dor de cabeça, afinar o sangue e aumentar a ação dos anticoagulantes, o que eleva a chance de hemorragias.

Erva-de-são-joão: Reduz a eficácia de anticoncepcionais e desregula o ciclo menstrual.

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Alcachofra: Com ação diurética, potencializa os efeitos de outros diuréticos. Assim, pode haver perda de potássio, um aliado contra diabetes e derrame.

Chás de boldo e carqueja: São ricos em tanino, um ativo que pode reduzir a absorção de alguns minerais, como ferro e zinco.
 

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