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Como vencer a síndrome do pânico

Essa doença atinge especialmente mulheres, que passam a sentir um medo repentino e inexplicável. Aprenda a reconhecer e controlar os sintomas da síndrome do pânico

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 13h41 - Publicado em 26 set 2013, 21h00
Suzana Dias (/)
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Medo, desespero e tremores são alguns sintomas da síndrome do pânico
Foto: Getty Images

Sintomas estranhos que surgem do nada, acompanhados da sensação de medo e perigo iminente de morte, podem ser a manifestação de uma doença psiquiátrica muito comum, a síndrome do pânico. Quando enfrentamos uma situação real de perigo, como um assalto, o corpo reage com tremedeira, suor e coração disparado, entre outros sintomas. Isso é normal. Mas sentir essas alterações quando tudo corre bem é sinal de que há algo errado e deve ser investigado. Veja como é possível lidar com o problema e voltar a ter paz.

Sem motivo aparente

A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença psiquiátrica que atinge cerca de 3,5% da população, principalmente as mulheres. “A característica mais marcante da crise de pânico é que ela é espontânea, não desencadeada por um motivo específico. Muitas vezes, num momento tranquilo, ela pode surgir, repentinamente”, diz Sergio B. Cabral, médico supervisor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. As causas do problema ainda não são conhecidas, mas é comprovado que o consumo de drogas, álcool em excesso e alguns medicamentos podem facilitar seu aparecimento, embora haja casos sem nenhuma relação com esses fatores.

Como são as crises

Um ataque de pânico costuma durar em média dez minutos, mas eles parecem uma eternidade para quem sente. Veja os sintomas mais comuns:

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– Medo

– Desespero

– Falta de ar

– Tontura

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– Formigamento

– Coração disparado (taquicardia)

– Náuseas

– Sudorese

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– Tremores

– Aperto ou dor no peito

– Desconforto abdominal

– Sensação de morte iminente

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– Sensação de estar enlouquecendo

Pânico não é frescura

Muitas pessoas não conseguem trabalhar ou sair de casa sozinhas por receio de sofrer uma crise de pânico. É o que os especialistas chamam de medo de sentir medo. Nesses casos, é preciso cuidar do problema com um especialista. Outra boa notícia é a existência de remédios que impedem o aparecimento de novas crises. Mas eles devem ser associados à psicoterapia. “Observamos que os homens demoram mais para procurar ajuda. Eles tendem a se refugiar no álcool ou no cigarro”, alerta Jacilene Cansanção Bittencurt, vice-presidente da Ampare (Associação dos Amigos dos Pacientes de Pânico de Recife). Segundo Jacilene, é muito importante procurar uma assistência para tratar esse mal, inclusive porque as demais pessoas da família nem sempre compreendem a situação.
 

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