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7 pegadinhas sobre o colesterol

Descobrir o que é realmente verdade sobre o colesterol é o caminho certo para prevenir o problema.

Por Redação M de Mulher
3 dez 2013, 21h00 • Atualizado em 15 jan 2020, 11h07
Reportagem: Marília Medrado - Edição: MdeMulher (/)
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  • O colesterol é essencial para o funcionamento do organismo
    Foto: Getty Images

    1. Colesterol é sempre ruim

    Nada disso. “O colesterol é uma molécula fundamental que participa da formação da membrana das células, na produção de hormônios sexuais e de bile, fluido que ajuda na digestão”, diz Andrei Carvalho Spósito, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Ele é levado às células por uma partícula produzida no fígado chamada LDL (conhecida como colesterol ruim), que é uma espécie de carteiro que conduz o colesterol pelo organismo. A LDL ganhou fama de ruim porque, quando há algum fator de risco (como obesidade), o organismo impede que ela faça o transporte do colesterol, acumulando-se nos vasos sanguíneos. Isso provoca uma inflamação. Então, quando o exame de sangue diz que o índice de LDL está alto, é sinal de perigo: uma veia ou artéria pode entupir (já que há acúmulo de LDL) e causar infarto e AVC.

    2. Toda pessoa que infarta tem colesterol alto

    Não necessariamente. “Pacientes com outros fatores de risco, como hipertensão, mas com níveis de colesterol normais, também podem ter o problema”, diz o cardiologista Francisco Antônio Fonseca, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, quem já teve um infarto ou fatores de risco deve manter a taxa de LDL baixa.

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    3. Dá para sentir se o colesterol está alto

    Não. Em geral, só se descobre o descontrole do nível de colesterol ao sofrer um AVC ou infarto. Aí é tarde demais! Por isso, é importante ir ao médico. Segundo Spósito, a primeira dosagem de colesterol deve ser feita aos 10 anos. A segunda, entre os 20 e 30. Após os 40 anos, os exames devem ser anuais. “É claro que, para quem tem histórico na família, os exames devem ser frequentes”, diz.

    4. Pode-se tratar o colesterol só com mudança de hábitos

    Nem sempre. Ter um estilo de vida saudável – alimentar-se bem e fazer atividades físicas regulares – é importante para combater o problema e os outros fatores de risco, mas alguns pacientes também precisam tomar medicamentos (às vezes, pelo resto da vida) para controlar os níveis de colesterol.

    5. A genética não influencia o colesterol

    Balela! O descontrole das taxas de colesterol é muito influenciado pelo DNA. É por isso que pessoas com hábitos saudáveis podem ter colesterol alto, enquanto outras comem de tudo e o exame é exemplar. “Ter pais com a doença aumenta as chances de ter o problema também”, fala Spósito.

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    6. Fumar não tem nenhuma relação com colesterol

    Não é bem assim. “O cigarro não influencia nas taxas de LDL, mas diminui os níveis de HDL, responsável por tirar o colesterol das paredes dos vasos”, diz Fonseca. Ou seja, os fumantes têm mais chances de ter os vasos sanguíneos entupidos de qualquer forma.

    7. Atividade física reduz o colesterol ruim

    Não diretamente. Fazer exercícios não diminui as taxas de LDL. Porém aumenta o HDL (colesterol bom), deixa a saúde em dia e afasta a hipertensão, o diabetes e a obesidade, que podem levar a um infarto ou AVC.

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