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6 razões para tomar anticoncepcional

O contraceptivo oral não só evita a gravidez indesejada como diminui os riscos de vários problemas, que vão de acne a cisto no ovário

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 08h10 - Publicado em 2 Maio 2011, 21h00
Karla Precioso (/)
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Anticoncepcionais orais ajudam a prevenir uma série de males
Foto: Dreamstime

Ao longo dos últimos 50 anos, a pílula anticoncepcional evoluiu da maneira que as mulheres sempre sonharam: manteve o principal benefício (99% de garantia contra gravidez não desejada) e reduziu seus efeitos colaterais.

E tem mais: segundo Afonso Nazário, chefe do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), hoje, os anticoncepcionais orais também ajudam a prevenir uma série de males, que vão desde espinhas no rosto a cistos no ovário. Isso porque atualmente elas têm dose hormonal dez vezes menor!

Já é possível também encontrar versões que combatem a tensão pré-menstrual e – viva! – diminuem o inchaço. Tudo isso sem alterar a libido. Bons motivos para comemorar, né?

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O que mudou?

Os anticoncepcionais são produzidos, em sua maioria, com os hormônios estrogênio e progesterona sintéticos. O que muda entre as pílulas é a dosagem deles. Como cada uma recebe um nome comercial, muitas vezes, você encontra diferentes nomenclaturas para o mesmo princípio ativo.

Fora isso, os benefícios gerados pelas misturas hormonais mudam conforme a pessoa. Assim, antes de passar em uma farmácia, converse com seu ginecologista, para que ele avalie qual é a melhor pílula para você e indique como ela deve ser tomada.

1. Ameniza os sintomas da TPM

Pesquisas da Universidade Estadual de Campinas e do Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva de Campinas revelam que 80% das mulheres sofrem ou já sofreram com a TPM. Pílulas com drospirenona ou anticoncepcionais de uso prolongado (aqueles que podem ser usados sem pausa para menstruar) são boas opções, já que possuem efeito diurético, evitando inchaço e dores no seio e ainda reduzem a irritação, a ansiedade, a melancolia e o nervosismo típicos desse período.

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2. Combate a síndrome do ovário policístico

Frequente em mulheres em idade reprodutiva, a síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio que se manifesta de diversas formas, com irregularidade menstrual, acne, oleosidade excessiva da pele ou aparecimento de pelos grossos nas costas, glúteos e rosto. Anticoncepcionais com ciproterona em sua fórmula costumam ser os mais recomendados para esses casos.

3. Melhora pele e cabelo oleosos

Após três meses de uso, a maioria das pílulas melhora o aspecto da pele e do cabelo. Isso por causa de três tipos de hormônios sintéticos, de nomes difíceis, mas com benefícios certeiros: gestodeno, drospirenona e ciproterona. Eles regulam a oleosidade da pele e reduzem o surgimento de cravos e espinhas. Não bastasse isso, ainda têm efeito na textura do cabelo, tornando os fios sedosos.

4. Evita o inchaço e a retenção de líquidos

Contraceptivos que contêm uma substância chamada drospirenona podem combater duas das principais reclamações femininas: a retenção de líquidos e o inchaço, que se agravam principalmente durante a tensão pré-menstrual. Esse hormônio sintético faz com que o líquido não fique preso no organismo e o corpo não inche como de costume. Dessa forma, você se sente mais magrinha e nota até que a celulite fica mais discreta.

5. Diminui crises de dor de cabeça

Sentir o incômodo no período de adaptação à pílula, durante os primeiros três meses, é normal. Após esse tempo, se você estiver tomando o remédio certo, já poderá sentir um alívio nas dores de cabeça. Anote aí: os contraceptivos sem estrogênio, apenas com os hormônios progesterona levonorgestrel ou noretisterona, são os mais indicados. Mas, atenção: caso você já sofra de dores fortes e constantes na cabeça ou tenha diagnóstico de enxaqueca, procure um neurologista, pois nenhum contraceptivo oral fará milagre nesse caso.

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6. Controla os vasinhos

Se suas pernas denunciam que você tem tendência ao problema ou se sua mãe já sofre com varizes e vasinhos nas pernas, o melhor é optar por um contraceptivo à base de um hormônio que interfira o mínimo possível no sistema vascular, caso das pílulas com levonorgestrel. Peça uma amostra grátis a seu ginecologista e teste.

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