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Grande parte dos brasileiros é favor da descriminalização do aborto

Pesquisa feita pela ONG Católicas Pelo Direito de Decidir e Instituto Ipsos aponta que 67% dos brasileiros são a favor em situações específicas

Por Raíssa Basílio
23 jul 2022, 08h40
descriminalização do aborto
Cartaz com os dizeres "meu corpo, minha escolha", símbolo da luta pela legalização do aborto.  (Unaihuiziphotography/Getty Images)
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Educação sexual e aborto são assuntos que ainda geram uma certa polêmica, mas nunca foi tão relevante discutir o assunto. Uma pesquisa, divulgada na última sexta-feira (22) na Universa, mostrou que grande parte dos brasileiros é a favor da descriminalização da interrupção da gestação, dependendo da situação, e discussão de saúde sexual nas escolas.

De acordo com o levantamento, 67% dos brasileiros são a favor do aborto em situações específicas. Esse número sobe para 83% entre as pessoas que defendem a prática em casos de estupro.

A pesquisa aponta também que as pessoas que defendem a legalização do procedimento em todas as circunstâncias superam o percentual dos que são contra – sendo 19% e 14% respectivamente.

Ainda que os que defendem o aborto, em sua totalidade, representem apenas um quinto da população, 85% acreditam que se o método for descriminalizado menos mulheres morreriam em procedimentos clandestinos. E 75% dos brasileiros rejeitam a prisão feminina no caso de aborto.

Há também a vertente religiosa neste cenário: oito em cada 10 católicos no Brasil acreditam que uma mulher que abortou continua sendo uma boa praticante de sua fé independentemente do ocorrido.

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Educação sexual nas escolas

Quanto à saúde sexual, recentemente, o IBGE divulgou um estudo sobre a diminuição de camisinha entre adolescentes nos últimos 20 anos e esse é um bom termômetro sobre a necessidade de falar sobre isso nas escolas.

7 em cada 10 brasileiro acreditam que discutir o assunto no ambiente escolar é importante, segundo uma pesquisa da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir, em parceria com o Instituto Ipsos. Mais pessoas – mais de oito em cada 10 – concordam que abordar educação sexual na escola ajuda a construir uma sociedade onde as mulheres tenham direitos iguais aos dos homens. 

Os dados mostram também que a maior preocupação dos brasileiros em relação à educação sexual é a prevenção da gravidez precoce. Praticamente todos os entrevistados, 92% da população, são a favor do acesso a informações sobre métodos contraceptivos, tais como preservativos e pílulas anticoncepcionais aos estudantes do Ensino Médio.

Essas informações são da “Pesquisa de Opinião sobre Religião, Aborto, Política e Sexualidade no Brasil”, realizada pela ONG Católicas Pelo Direito de Decidir e o Instituto Ipsos. O estudo foi baseado em entrevistas telefônicas com mais de 1.000 pessoas de todas as regiões do país entre março e abril de 2022 – com variação de 3% de erro e nível de confiança de 95%.

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