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Vereadora acusa salão de beleza de transfobia em Belo Horizonte

Duda Salabert afirmou que funcionárias do estabelecimento se negaram a atendê-la por ser uma mulher trans

Por Da Redação
26 out 2021, 12h40
Vereadora Duda Salabert foi vítima de transfobia em BH
Vereadora Duda Salabert foi vítima de transfobia em BH (Instagram/@duda_salabert/Reprodução)
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Duda Salabert, 40, a primeira mulher transexual a ser eleita em Belo Horizonte, afirmou que teve atendimento negado em um salão de beleza na segunda-feira (25) por ser trans. Após compartilhar nas redes sociais, ela decidiu fazer uma denúncia formal sobre o ocorrido.

A parlamentar contou que o caso ocorreu por volta das 14h quando procurou atendimento no estabelecimento localizado no Shopping Cidade, mas as funcionárias disseram que “só atendiam mulheres”.

“Fui fazer minha sobrancelha. Atendente: só fazemos sobrancelha feminina. Eu: a minha é feminina. Atendente: não atendemos homem”, ela relatou nas redes sociais.

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De acordo com Duda, a recusa do atendimento se manteve após informar que é uma mulher trans e outras funcionárias do salão endossaram a atitude da primeira: “Não te atenderemos”.

“Fui à administração do shopping e fiz a reclamação. O shopping pediu desculpas. Amanhã farei a denúncia formal”, disse a vereadora. Ela teve apoio da administração que seguiu até a loja no mesmo momento. E, apesar das funcionárias admitirem o erro, continuaram a negar o atendimento.

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“Recusaram me atender por eu ser uma mulher transexual. Amostra da transfobia diária desse país”, explicou. O Shopping cidade soltou uma nota sobre o ocorrido dizendo que repudia a discriminação. O texto promete ainda apurar o ocorrido e atuar na conscientização dos lojistas para que casos como esse não se repitam.

“Vale reforçar que o Shopping Cidade sempre foi um ambiente diverso e tem como sua bandeira ser um shopping para todos”, diz a nota.

“Esse episódio acontece tragicamente três dias depois da Assembleia [de Minas] manter o veto do Zema [governador, Novo] sobre o projeto de lei que pretendia, justamente, impedir atitudes como essa, punindo estabelecimentos que agem com discriminação pela identidade de gênero”, desabafou.

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