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Vacina chinesa é segura e governo de SP tem data para começar a imunizar

A vacina chinesa contra o novo coronavírus tem sido testada em 10 países. No Brasil, são 9 mil voluntários

Por Da Redação
23 set 2020, 17h36
vacina
 (Reprodução/Reprodução)
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Em teste com 50 mil voluntários, a vacina chinesa contra o novo coronavírus se mostrou seguro, aponta estudo feito por pesquisadores chineses.

A Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, está na fase três dos testes- é a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia –  e será produzida no Brasil, pelo Instituto Butantan. O anúncio do sucesso nos testes foi feito hoje pelo governador João Doria (PSDB).

Os testes sobre a eficácia do imunizante ficam prontos em novembro. Se tudo correr dentro do cronograma estipulado pelo governo paulista, a vacinação poderia começar a ser feita na segunda metade de dezembro.

Segundo o estudo da Sinovac, a vacina produziu efeitos colaterais sem gravidade em 5,36% dos voluntários. Foram registrados episódios de dor no local da aplicação em 3,08% dos voluntários, fadiga em 1,53% e febre leve em 0,21%. Dor de cabeça, perda de apetite também foram relatados por um pequeno percentual de voluntários.

A vacina chinesa contra o novo coronavírus tem sido testada em 10 países. No Brasil, são 9 mil voluntários e 5,6 mil já receberam uma dose do imunizante.

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Como funcionam as etapas e fases de estudos clínicos com vacinas?

As pesquisas com vacinas são divididas em etapas que vão da pesquisa básica à chegada da vacina à população. Na primeira etapa, as propostas de vacina são mapeadas, em seguida são feitos testes (in vitro/in vivo) para saber se há potencial de imunização. Na terceira etapa, a mais longa e mais cara, é que começam os ensaios clínicos. A terceira etapa tem quatro fases, conforme explica o Insituto Butantan, em seu site.

Fase 1: é o primeiro estudo feito em seres humanos para demonstrar, principalmente, a segurança da vacina.

Fase 2: quando se estabelece a sua imunogenicidade.

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Fase 3: é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população.

Fase 4: Vacina é disponibilizada para a população.

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