Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Surra é ineficaz e pode tornar criança mais agressiva, dizem pediatras

O relatório divulgado na segunda (5) servirá como um guia para médicos americanos

Por Da Redação
6 nov 2018, 16h51
 (Choreograph/ThinkStock)
Continua após publicidade

Em uma nova diretriz divulgada na segunda (5), a Academia Americana de Pediatria (AAP) alertou os pais para os riscos de bater nos filhos como forma de corrigir o mau comportamento. Representado por cerca de 67 000 médicos dos Estados Unidos, o grupo recomenda também que os pediatras aconselhem os responsáveis pelas crianças a não usarem violência física nem castigos que possam ser humilhantes, ameaçadores ou assustadores.

Em entrevista ao “The New York Times”, o pediatra Robert D. Sege, um dos autores do texto, diz que o relacionamento entre pais e filhos deve ser de harmonia. “Uma das relações mais importantes que todos temos é a que estabelecemos com nossos pais, assim faz sentido eliminar ou limitar o medo e a violência desse convívio.”

O relatório, que servirá como um guia para médicos da área, baseia-se em um conjunto de estudos sobre o assunto. Um deles, publicado em 2014, descobriu que os efeitos da punição corporal eram pouco eficazes – dez minutos após sofrer uma agressão, 73% das crianças entrevistadas retomaram o comportamento pelo qual foram punidas.

Em outra pesquisa, que monitorou cerca de 5 000 crianças de vinte grandes cidades americanas com idade entre um e nove anos, as que levaram palmadas mais de duas vezes por mês foram mais agressivas em estudos posteriores.

O pediatra Sege disse que “as crianças que experimentam repetidamente punições corporais tendem a desenvolver comportamentos mais agressivos, maior agressividade na escola e um risco maior de transtornos mentais e problemas cognitivos”.

Continua após a publicidade

Eduque através do reforço positivo

A AAP sugere que, em vez de dar surras, os pais usem o reforço positivo como principal meio de educar. Como crianças pequenas anseiam por atenção, deixe claro quais comportamentos foram bons. “‘Adoro quando você…’ é um jeito fácil de reforçar o comportamento desejado”, aconselha a associação.

Outra recomendação é usar um “tempo limite” de castigo quando uma criança quebra uma regra específica. “Um minuto por ano de idade é uma regra de ouro”, sugere o grupo.

Siga CLAUDIA no Instagram

Leia também: Perdão, otimismo e tolerância reduzem o risco de infarto

+ Professora publica fotos de crianças em aula e é afastada

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.