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Seria possível dizer que os Beatles são melhores que os Rolling Stones?

A velha rixa entre as bandas mais icônicas nos anos 1960 segue viva

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 25 abr 2020, 15h34 - Publicado em 25 abr 2020, 13h26

Parece que a discussão entre ‘quem são os melhores?”  não tem fim, mesmo mais de 60 anos depois.

Para gerações recentes, que nunca puderam ver os Beatles nos palcos (afinal, há 50 anos eles romperam), não há muito o que argumentar contra a relevância dos Rolling Stones, que ainda estão juntos. Porém, não é tão fácil assim. Nem mesmo para Paul McCartney e Mick Jagger, que essa semana involuntariamente (será?),  reacenderam a rixa. Eles são amigos pessoais, mas no palco… seriam rivais?

Tudo começou com uma entrevista do ex-Beatle para o radialista (e incitador de brigas), Howard Stern.  Stern conversou com McCartney por telefone, que está no interior da Inglaterra fazendo o isolamento social na casa de sua filha, Mary. O radialista – assumidamente um beatlemaníaco – deu voltas e conseguiu uma declaração rara de McCartney de que os Beatles eram melhores do que os Rolling Stones .  “Você vai me persuadir a concordar com você”, o músico riu. “Os Stones são fantásticos, os vejo sempre que posso porque eles são maravilhosos, uma banda incrível e o Mick realmente consegue se superar, com o canto e a dança, e Keith e Ronnie e Charlie. Eles são maravilhosos, eu amo eles. Eu amo os Stones, mas estou com você [Stern]: os Beatles eram melhores“, concordou.

Nem precisava de isolamento e intensidade da internet para que a declaração pegasse fogo. E Mick Jagger tomou a posição neutra para responder ao amigo em uma entrevista na sexta (24), a outro programa de rádio. Primeiro disse que McCartney é “um querido” e tentou se esquivar, mas não conseguiu. Claro, ele discorda de McCartney.   

“A grande diferença, e é sutil mas real, é que os Rolling Stones são uma banda de grandes shows”, o vocalista explicou diplomaticamente.  “Os Beatles nunca fizeram uma turnê em estádios, no Madison Square Garden, com um sistema de som decente. Eles romperam antes que o negócio de turnês em estádios surgisse. Isso não começou a acontecer até o final dos anos 1960. A primeira turnê desse tipo para nós foi em 1969, com um som bom, nosso sistema próprio, nosso próprio palco. O negócio começou em 1969 e os Beatles nunca viveram nada do tipo”, ele continuou.

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Claro que mesmo educadamente, Jagger tocou em mais uma ferida. Afinal o primeiro show em um estádio foi feito justamente pelos Beatles, em 1965. Jagger estava lá.  “Uma banda é… incrivelmente sortuda de ainda estar tocando e a outra não existe mais”, tentou encerrar.

Música inédita depois de 15 anos

A discussão voltou a reacender uma paixão que não tem fim. A longevidade dos Stones é única e eles foram, sem dúvida, o maior destaque entre os artistas (inclusive superando McCartney), na live do One World Together At Home.

Em seguida, lançaram o primeiro single inédito em 15 anos, a canção Living in a Ghost Town. “A canção não foi escrita para o hoje, mas sim sobre estar em um lugar cheio de vida e que teve sua vivacidade roubada, algo assim”, diz Jagger. A canção já estava pronta, Jagger e Richards concordaram que era um bom momento para lançá-la. Eles já têm cinco “ou seis” canções novas alinhadas para um futuro álbum. “Queremos algo maravilhoso, não apenas bom”, ele diz.

Paul e Linda McCartney com Mick Jagger e Bill Wyman nos bastidores de um show dos Rolling Stones em Nova York, em 1978 (Michael Putland/Getty Images/Getty Images)

E a pergunta que não quer calar?

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A resposta pode variar, mas a nossa sorte é ter as duas bandas – The Beatles e The Rolling Stones – para poder apreciar, não importa o ano ou o momento. Nesta disputa, quem ganha mesmo são os fãs.

 

 

 

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