Sephora fecha lojas nos EUA por um dia após incidente racista com cantora
Funcionários da rede participarão de "oficinas de inclusão" para aprender sobre diversidade
A rede de cosméticos Sephora fechará suas portas nesta quarta-feira (5) para que seus funcionários possam participar de um curso de formação sobre diversidade. A iniciativa foi tomada após a ocorrência de um caso de racismo contra a cantora de R&B SZA.
No dia 30 de abril, a cantora relatou em seu Twitter que uma funcionária de uma loja em Calabasas, Califórnia, havia pedido a um segurança que se certificasse de que ela não estaria furtando produtos.
“Morrendo de rir. A Sandy da loja de Calabasas chamou o segurança para verificar que eu não estava roubando. Tivemos uma longa conversa. Tenha um bom dia, Sandy”.
No dia seguinte, a marca respondeu a publicação da cantora, que, no passado, foi funcionária de uma de suas lojas. “Você é parte da família Sephora e estamos comprometidos em garantir que todo membro de nossa comunidade se sinta bem-vindo e incluído em nossas lojas.”
O episódio teve repercussão negativa nas redes sociais, com críticas até ao pronunciamento da loja, que, para alguns, não parecia um sincero pedido de desculpas.
Com o nome de “oficinas de inclusão”, o dia de formação foi anunciado como parte do esforço para construção de “uma comunidade onde a diversidade seja esperada, a liberdade de expressão seja honrada, todos sejam bem-vindos e você seja incluído”.
O evento será ministrado para as 400 lojas da rede nos EUA e também seus centros de distribuição e escritórios corporativos. Não houve, porém, nenhuma resposta oficial da Sephora ou do LVMH (grupo ao qual pertence) sobre o que teria motivado o treinamento.
A norte-americana SZA possui quase 6 milhões de seguidores em seu Instagram e é autora de hits como All The Stars, música em parceria com Kendrick Lamar.
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