Segurança é preso e confessa ter matado a estudante Rayane
Homem disse que teve uma relação sexual com a jovem e que a matou com medo que ela o acusasse de estupro
A Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) prendeu na madrugada desta quarta-feira (31) o segurança Michel Flor da Silva, de 28 anos, que confessou ter matado a estudante Rayane Paulino Alves, de 16 anos. O corpo dela foi encontrado no último domingo em Guararema, cidade do interior paulista, com um cadarço enrolado no pescoço. Familiares reconheceram o corpo da adolescente nesta segunda-feira (29).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o agressor responderá à Justiça por homicídio qualificado e estupro. Ele alegou em depoimento que os dois tiveram uma relação sexual consensual e que matou a menina por medo de que ela o acusasse de estupro, de acordo com a VEJA.
O segurança terceirizado da rodoviária de Guararema não foi preso antes por conta da lei eleitoral, que não permite que pessoas sejam detidas caso não haja flagrante desde cinco dias antes e até 48 horas após as eleições.
Rayane foi a uma festa na noite do último dia 21, em um sítio em Mogi das Cruzes com duas amigas. Ela teria dito às amigas que iria embora mais cedo, mas não ligou para os pais, que tentaram contato com ela na manhã de domingo, sem sucesso. Na segunda-feira, os pais da menina distribuíram cartazes pela cidade com o telefone para contato caso soubessem do paradeiro da menina.
A polícia localizou o celular de Rayane por GPS no KM 170 da Rodovia Dutra, próximo à cidade de Jacareí. O corpo foi achado apenas no dia 28, já em estado de decomposição em uma mata na lateral da avenida Francisco Lerário, no bairro do Cambiri, em Guararema.
Um laudo inicial indicou morte por asfixia. O enterro aconteceu nesta segunda-feira no Cemitério da Saudade, em Brás Cubas.
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