Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Grazi compra álcool em gel falsificado e faz alerta; entenda os perigos

Em vídeo, atriz relata sobre golpe. Convidamos um especialista para explicar por quê é preciso ter atenção na hora de adquirir o produto

Por Colaborou: Gabriela Teixeira
Atualizado em 21 mar 2020, 13h50 - Publicado em 21 mar 2020, 13h50
Grazi Massafera
 (Reprodução/TV Globo)
Continua após publicidade

Indispensável no dia a dia, ainda mais em tempos de coronavírus, o álcool em gel está cada vez mais escasso para compra no comércio. A falta do produto tem causado disputas entre clientes em supermercados, além da disseminação de notícias falsas e surgimento de novos golpes.

Uma recente fake news foi sobre uma suposta distribuição gratuita da Ambev – a marca de fato está produzindo álcool em gel, mas destinado unicamente para hospitais da rede pública.

Em Porto Alegre, quatro homens foram presos na quinta-feira (19) tentando vender 30 tubos de 200 ml e 105 tubos de 80 ml de álcool em gel falsificados. E nem mesmo os famosos escaparam de cair na farsa.

Em seu Instagram, a atriz Grazi Massafera postou um vídeo alertando os seguidores após comprar três frasquinhos que, na verdade, continham gel de cabelo. “Você coloca na mão, é uma meleca. Vergonhoso. Gel de cabelo vendido como álcool gel”, relatou, indignada.

View this post on Instagram

ALEEEEERTA !! Grazi Massafera compartilhou com seus seguidores que comprou álcool em gel falso. A atriz que foi aderir o objeto como meio de proteção do Covid-19, foi enganada e acabou levando gel de cabelo com pouco álcool. (📸 @massafera )

A post shared by celebrity 👑 ❤🌈 (@celebrity_portal) on

COMO SABER QUE O ÁLCOOL É EFICAZ

Existe um tipo específico de álcool recomendado para realizar a antissepsia do coronavírus, o álcool 70%. Além de ser capaz de destruir o vírus com maior eficiência que variações com maior ou menor porcentagem de etanol, ele não evapora com tanta rapidez, tendo um maior tempo de ação e eficácia.

Continua após a publicidade

Se falsificado, ele não fornece nenhum tipo de proteção, passando uma falsa sensação de segurança. “É como usar um medicamento que não está dentro das normas de boas práticas de fabricação: o paciente toma imaginando que está protegido e na verdade o medicamento não está dando resultado”, explica o professor Júlio Cezar Merlin, farmacêutico e bioquímico da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Além disso, seu uso também pode acarretar em queimaduras, hipersensibilidade da pele e reações alérgicas.

E não adianta tentar fabricar seu próprio álcool em gel caseiro, como recomendam algumas receitas que têm pipocado na internet. “As pessoas imaginam que fazer o produto é só colocar o álcool 70% e um gel ou emulsificante qualquer, mas não é tão simples assim”, afirma. “Toda vez que se produz um álcool gel tem que analisar a concentração do álcool, da água, do incorporador do gel e da glicerina. E, ao final da produção, avaliar se a concentração de cada substância está adequada”, alerta o especialista.

Infelizmente, ele aponta, não é fácil identificar a falsificação, a menos que se perceba que o produto não está funcionando ou que, como no caso de Grazi, a fraude seja óbvia. “Só é possível saber que ele não é falsificado quando se conhece a procedência do produto, se ele vem de uma farmácia de manipulação ou de uma indústria.”

PREÇO NAS ALTURAS

Com a alta demanda, os preços do álcool em gel subiram vertiginosamente em pouco tempo e logo começaram a surgir relatos de venda abusiva. Em uma farmácia de São Leopoldo, também no Rio Grande do Sul, uma farmácia que vendia embalagens de 5 litros do produto por R$ 320 cada foi interditada na quinta-feira, após a denúncia de um consumidor ao Procon local.

Denúncias também levaram duas lojas na região da República, centro de São Paulo, a serem fechadas. Além do preço abusivo, o fechamento dos locais se deu também “por comercializar, adquirir, estocar ou expor produtos de qualquer natureza que sejam falsificados, pirateados, contrabandeados ou fruto de descaminho”, informou a prefeitura em nota.

Continua após a publicidade

Merlin recomenda que se compre álcool em gel do tipo 70 em locais onde a segurança da produção é garantida por certificação de controle de qualidade, reforçando que não se deve fazer o produto em casa.

E claro, não se esqueça de que lavar as mãos com água e sabão com frequência é ainda mais eficaz para evitar a contaminação!

      De onde tirar forças para enfrentar a dor:

      Publicidade

      Essa é uma matéria fechada para assinantes.
      Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

      Black Friday

      A melhor notícia da Black Friday

      Impressa + Digital no App
      Impressa + Digital
      Impressa + Digital no App

      Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

      Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
      digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

      a partir de 10,99/mês

      PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
      Fechar

      Não vá embora sem ler essa matéria!
      Assista um anúncio e leia grátis
      CLIQUE AQUI.