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Conheça Pashtana Durrani, jovem que luta pela educação das mulheres afegãs

A ativista de apenas 23 anos dirige uma ONG que leva educação para jovens no país

Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2021, 15h19 - Publicado em 24 ago 2021, 15h04
afeganistão
 (Instagram/@learn.afg/Reprodução)
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A história da dominação do Talibã no Afeganistão começou em 1996, quando a ativista Pashtana Durrani não era nem nascida. Sua família teve que buscar refúgio em um campo no Paquistão. Na volta ao país, ela decidiu se dedicar à educação de 900 meninas e mulheres na zona rural da cidade de Kandahar.

Pashtana desenvolveu uma plataforma online e offline para que todas pudessem estudar à distância em seu próprio idioma. Com apenas 23 anos, ela é diretora da Learn, uma ONG que oferece tablets para mulheres que não saem de casa ou que moram em locais sem acesso à eletricidade.

Leia também: O que a volta do Talibã pode significar para as mulheres do Afeganistão

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Há 20 anos, as mulheres eram proibidas de trabalhar e estudar, tendo que ficar confinadas em casa. Apesar do Talibã afirmar que os direitos delas serão mantidos, a situação não está sendo diferente. Algumas afegãs já relataram a proibição de frequentar escolas e universidades, além da obrigatoriedade do uso da burca.

A volta do grupo extremista ao País coloca em risco o trabalho da ativista. Pashtana, que está em um esconderijo desde que o Talibã tomou Kandahar, prometeu resistir a ação do grupo, mesmo que clandestinamente.

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“Se eles limitarem o currículo, vou fazer upload de mais livros para uma biblioteca online. Se eles limitarem a internet, vou mandar livros para as suas casas. Se eles limitarem os professores, vou iniciar uma escola clandestina”, afirmou ao G1.

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Pashtana já acumula os títulos de campeã de educação da Fundação Malala e de embaixadora da Anistia Internacional. Diferentemente de Malala, que sobreviveu a ação do Talibã no Paquistão, a jovem afegã conhece a ação do grupo apenas por meio dos relatos de seu pai e de alunas mais velhas.

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Conhecendo o histórico do Talibã em seu país, a ativista desconfia do discurso mais brando dos líderes do grupo, que não condiz com suas ações. Por isso, Pashtana está determinada a continuar com seu projeto educacional e libertador para as mulheres e meninas afegãs.

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