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Papa critica casais que optam por ter pets em vez de filhos

"Desistir de ser mãe ou pai pode tirar um pouco de nossa humanidade", disse o pontífice sobre casais que escolhem animais de estimação

Por Sarah Catherine Seles
6 jan 2022, 13h28
VATICAN CITY, VATICAN - NOVEMBER 19: Pope Francis holds his speech during the Ordinary Public Consistory at St. Peter's Basilica on November 19, 2016 in Vatican City, Vatican. Thirteen of the new Cardinals will be under 80 years and will be eligible to vote in a conclave. (Photo by Franco Origlia/Getty Images)
 (Franco Origlia/Getty Images)
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Na quarta-feira (5), o Papa Francisco fez um apelo durante a Audiência Geral, no Vaticano. Após elogiar a paternidade, ele pediu para que pais e mães adotem crianças, já que “vivemos uma época de orfandade notória”.

Para o pontífice, esse é um ato de humanidade e acredita que a escolha dos animais de estimação no lugar de filhos resulta em uma perda de “humanidade”.

Leia também: Mãe de pet existe? O termo invisibiliza a sobrecarga das mulheres com filhos

“Desistir de ser mãe ou pai pode tirar um pouco de nossa humanidade. A sociedade se torna mais velha e sem humanidade porque perdemos a riqueza da maternidade e da paternidade. As nações sofrem com isso”, afirmou.

O Papa acredita que esse é um traço do nosso tempo: “Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um, mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar”, disse na primeira audiência geral do ano.

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O Papa Francisco.
(Vatican Pool/Getty Images)

No discurso, ele pediu ainda que os processos de adoção sejam facilitados pelas instituições, para que os sonhos das crianças que precisam ser adotadas e dos casais que desejam uma família sejam realizados.

O Papa argentino criticou ainda a “dramática queda na taxa de natalidade” que é registrada em muitos países do ocidente e convidou as pessoas a terem filhos ou adotá-los.

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“Não é suficiente pôr um filho no mundo para dizer que também somos pais ou mães. Não se nasce pai, se torna. E não se torna pai apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele”, afirmou na ocasião.

E finalizou: “Ter um filho é sempre um risco, seja natural, ou adotado. Mas mais arriscado é não ter. Mais arriscado é negar a paternidade, negar a maternidade, seja ela real, ou espiritual”.

As falas do pontífice repercutiram nas redes sociais, uma parte discorda e a outra concorda com as afirmações. Outros tópicos que cercam o debate foram levantados, como o feminismo, desigualdade social e até mesmo a economia.

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