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Pai espanca bebê até a morte por não aceitar que ela tenha nascido menina

O crime revoltou a pequena cidade de São Lourenço da Mata; moradores atearam fogo à casa do homem

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 08h28 - Publicado em 20 Maio 2019, 12h49

Augusto Silva da Cruz, de 23 anos, foi preso em flagrante por espancar uma bebê de cinco meses até a morte. O caso aconteceu em São Lourenço da Mata, na Grande Recife. A mãe da criança disse que o pai não aceitava o fato de a bebe ter nascido menina.

“Agora não se pode nem nascer mulher. Por causa desse discurso de ódio, as pessoas acham que podem resolver tudo batendo, espancando e matando. É chocante”, declarou ao G1 Ana Lúcia Soares, que acompanhou o caso pelo Conselho Tutelar de São Lourenço.

O crime aconteceu na sexta (17) e o homem foi levado até a delegacia da cidade e autuado por homicídio, disse a Polícia Civil nesta segunda (20). Após passar por audiência de custódia, ele teve a prisão preventiva decretada.

O corpo da bebê, que se chamava Debora, permanecia no Instituto Médico Legal de Santo Amaro à espera de um familiar que autorizasse a liberação até a manhã desta segunda (20). A mãe da criança teria ido à casa de parentes no interior do estado após o crime.

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Segundo a Secretaria de Assistência Social de São Lourenço, o município pretende custear o velório e o enterro. Espera-se, no entanto, a presença de um parente ou decisão judicial.

“Soube pelo Conselho Tutelar que a população tocou fogo na casa da família e que a mãe não voltou para lá. Estamos esperando um contato com uma tia para liberar o corpo”, afirmou a secretária de Assistência Social de São Lourenço da Mata, Kelly Morgana.

Segundo Ana Lúcia Soares, do Conselho Tutelar de São Lourenço, a criança já havia sido vítima de maus-tratos anteriormente.

“Na sexta-feira (17), ela deu entrada no Hospital Petronila Campos, na cidade, com vários hematomas e lesões na cabeça. A mãe contou uma história que ela tinha caído”, lembrou.

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Ela foi transferida para um hospital no centro de Recife, mas já chegou morta à emergência pediátrica. A mãe admitiu que o marido batia na filha.

“A mãe também era vítima de violência doméstica. Ela teve outros filhos de relacionamento anteriores, que moram na casa de parentes”, afirmou Ana Lúcia. A defesa do homem ainda não se manifestou.

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