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O que fazer com 500 reais do FGTS

Especialista em educação financeira dá dicas de como utilizar o dinheiro de acordo com suas necessidades

Por Colaborou: Gabriela Teixeira
Atualizado em 17 fev 2020, 11h46 - Publicado em 8 nov 2019, 19h28

Começaram a ser liberados nesta sexta-feira (8), os saques de FGTS dos nascidos nos meses de abril e maio. Trabalhadores com contas ativas ou inativas terão direito a sacar até R$ 500, mesmo que não possuam conta na Caixa Econômica Federal. Segundo informações do banco, é esperada uma liberação de 40 bilhões de reais na economia brasileira até dezembro.

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Para saques até R$ 100, a Caixa orienta que o cidadão procure uma lotérica levando consigo um documento original de identificação com foto. Já os saques até R$ 500 para quem possui a senha do cartão cidadão podem também ser feitos em lotéricas, além de centrais de autoatendimento. Se a pessoa não possui a senha ou o cartão e pretende sacar mais que R$ 100, ela deve procurar uma agência da Caixa.

Mas o que fazer com a quantia? Entre pagar dívidas, guardar o dinheiro ou investi-lo, decidir-se não é fácil. Por isso, CLAUDIA conversou com Virginia Prestes, professora de Finanças da FAAP e planejadora financeira.

Antes de mais nada, é preciso optar entre o saque imediato ou o saque-aniversário, que permite ao trabalhador retirar parte do saldo da conta do FGTS anualmente, no mês de seu aniversário. Virginia aconselha a princípio, o saque imediato, deixando a modalidade aniversário para o ano que vem.

“Historicamente o FGTS rende menos que qualquer outro investimento, inclusive muitas vezes menos que a inflação. Agora mudaram a metodologia e estão repassando parte do rendimento para o contribuinte. Mas, de todo modo, existem muitos outros investimentos que valem mais a pena que manter o dinheiro bloqueado no fundo”, explica a especialista.

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Para quem possui dívidas, o recomendável é utilizar o valor sacado para amortizar os débitos. Isso porque, segundo a especialista, mesmo baratos, eles ainda serão quatro ou cinco vezes maiores que o rendimento obtido em um investimento mais conservador. Ela recomenda também montar uma reserva de emergência.

Já para quem quer investir, a história é outra, a depender do tipo de objetivo individual. Portanto, se você quer:

Guardar para a aposentadoria

“Quando abrimos mão da liquidez e da segurança, tomando um pouco mais de risco, conseguimos rendimentos melhores. E quando temos um longo prazo a frente, podemos fazer essas duas coisas. Se a pessoa tiver uma boa disciplina para investir em vários produtos e não mexer nos recursos, excelente. Até porque conta com investimentos que são isentos de imposto de renda. Agora para quem não tem essa disciplina, o fundo de previdência é muito bom por já ser um veículo que visa longo prazo e premia com alíquota menor de imposto de renda para quem fica acima de 10 anos na modalidade regressiva”, diz a planejadora.

Deixar uma reserva para os filhos

Neste caso, Virginia aponta duas alternativas. “Tanto é possível abrir uma conta em uma corretora destinada ao filho e já começar a investir, quanto também fazer um fundo de previdência em nome de um beneficiário. Um dos grandes benefícios desse fundo é que ele não entra no inventário em caso de falecimento do titular. Caso os filhos sejam seus dependentes financeiros, é imprescindível ter a previdência que vá direto para os filhos ou um seguro de vida”.

Adquirir um carro ou um imóvel

No caso do imóvel, é possível utilizar o saque para dar entrada no financiamento, quitar a dívida total ou parcialmente, além de diminuir em até 80% o valor das prestações durante um ano consecutivo. Isto é, desde que o contrato tenha sido firmado no âmbito do Sistema Financeiro Habitação e respeite as condições estabelecidas pela Caixa. “Para o carro, isso já não é possível, mas vale a pena aplicar a quantia para dar uma entrada. Sempre que possível, tente abater esses financiamentos com os recursos que conseguir do FGTS ou outro adicional que não impacte sua reserva de emergência”, alerta.

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Viajar

Virginia explica que recursos emergenciais como o FGTS não devem ser despendidos em atividades de lazer. “Salvo o caso de ser uma viagem de urgência ou a pessoa possuir uma outra reserva, todas as despesas supérfluas devem ser custeadas com o que for excedente do orçamento mensal”, aconselha.

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