Mulheres são metade do gabinete do novo presidente do México
López Obrador, eleito com o maior respaldo populacional da história, escolheu 8 mulheres e 8 homens para sua equipe
Enquanto a seleção do México era eliminada pelo Brasil na Copa do Mundo, o mais novo presidente eleito do país fez um gol de placa: pautou a escolha de seu gabinete na igualdade de gênero. López Obrador convidou oito mulheres e oito homens para assumir os principais ministérios e secretarias da nação.
As representantes femininas assumirão funções diversas.
- Olga Sánchez, jurista e administradora pública, assume a Secretaria de Governo;
- María Luisa Albores, agrônoma, assume a Secretaria de Desenvolvimento Social;
- Josefa Gonzáles, jurista e ativista ambiental, assume a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais;
- Graciela Márquez Colín, professora universitária e economista, assume Secretaria da Economia;
- Irma Eréndira Sandoval, economista e socióloga, assume a Secretaria da Função Pública;
- Luisa María Alcalde, advogada, ex-deputada e ativista, assume a Secretaria do Trabalho;
- Alejandra Frausto Guerrero, advogada, ex-diretora universitária e curadora artística, assume a Secretaria de Cultura;
- Rocío Nahle, engenheira química, assume a Secretaria de Energia.
O movimento, felizmente, não é inédito. Quando assumiu o governo do Canadá, três anos atrás, Justin Trudeau cumpriu uma promessa de campanha: dividiu igualmente os 30 ministérios que compõem seu governo entre homens e mulheres.
Ele designou pessoas que tinham afinidades com os temas de suas pastas. A ministra da Ciência é cientista, vencedora de um Nobel. O ministro dos Transportes, astronauta. Já o encarregado das Instituições Democráticas é um refugiado muçulmano. E por aí vai. Ao ser questionado sobre a mistura de credos, raças e gêneros no gabinete, não titubeou: “É porque estamos em 2015”.