Mulher foge com a filha após perder a guarda da criança e pai pede ajuda
Dikran Djrdrjan procura a filha de 5 anos, desaparecida há seis meses
Um comerciante de Santos, litoral paulista, está a procura da filha de 5 anos, que desapareceu há seis meses, após ter sido levada pela mãe. Dikran Djrdrjan ganhou a guarda de Katherine em março deste ano, mas a ex-mulher, cuja identidade não foi revelada, se recusa a entregar a criança.
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Segundo ele, desde que a inversão da guarda foi comunicada à mulher, ao menos três tentativas de busca e apreensão foram realizadas pela polícia, mas em nenhuma delas a foi encontrada. A mãe também está desaparecida.
“Meu sentimento é de desamparo. A Justiça fez todo o procedimento correto, mas levou mais de quatro anos para identificar tudo isso. Agora, tenho sentido mais apoio da sociedade e dos órgãos competentes, o que mais dá um alívio. Mas ainda tenho um sentimento de vazio, de ter uma filha e não a conhecer direito, não saber do que ela gosta, coisas pequenas do dia a dia”, contou Dikran ao G1.
Katherine é fruto de um breve casamento do comerciante com a mulher, que, após descobrir que estava grávida, passou a ter restrições médicas e desenvolveu uma fobia por tratamento. Ela alegava que a criança tinha miopatia mitocondrial, um distúrbio genético que pode levar, entre outras coisas, à perda auditiva, convulsões e cegueira.
“É a mesma doença que causou a morte do irmão dela. Ela começou a alegar que tinha total conhecimento do caso e que os médicos que atendiam sua família ficariam a par da situação. Depois do nascimento, não me permitia acompanhar no pediatra nem fazer exames que comprovassem a doença. Ela falava coisas que eu não percebia, a criança não tinha sintoma nenhum”, explicou.
Eles se separaram em 2015, quando a menina tinha apenas 7 meses. Quando a mulher alegou que a criança precisa de tratamento médico no exterior, o caso foi levado para o âmbito judicial. Para comprovar a doença, Katherine deveria ser submetida à perícia médica. A mãe, contudo, não obedeceu as ordens judiciais que determinavam a realização do procedimento, o que levou a Justiça a dar a guarda ao pai.
“No começo do processo, ela fazia diversas alegações sobre mim, de agressões e má conduta. Ela foi driblando, mas senti que a Justiça precisava de um apoio. Por isso, tentaram uma reconciliação e tivemos 16 sessões de avaliação”.
Há um ano e meio houve uma tentativa de visita que durou apenas 15 minutos, pois a mulher não permitia que ele ficasse perto de Katherine. “Há mais de quatro anos ela não me permite conviver direito com a minha filha, e agora ela sumiu”, disse, desesperado.
A advogada da mãe preferiu não comentar o caso.
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