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Médicos tiram mais de 40 larvas de cabeça de criança

A mãe da criança encontrou buracos na cabeça da filha, após a menina reclamar de fortes dores

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 12h43 - Publicado em 11 out 2019, 12h18

Uma criança de sete anos foi submetida a uma retirada de larvas que infestavam sua cabeça em Praia Grande, litoral de São Paulo. Internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia no último dia 3, a menina passou um dia em atendimento médico no local antes de ser transferida para o Hospital Irmã Dulce.

Não perca o que está bombando nas redes sociais

“Nas primeiras 24h, ainda no UPA, tiraram mais de 40 ‘bernes’ [larvas]. Mas ela precisava de uma transferência para atendimento especializado, porque já havia larvas mais profundas que continuavam comendo a cabeça. Então corri atrás disso, divulgando nas redes sociais para que ela fosse transferida ao Hospital Irmã Dulce” explicou ao G1 o médico veterinário Fabiano Miranda, que acompanha o caso desde o início.

Ele foi chamado pela equipe de enfermagem da Unidade, devido ao fato da larva ser encontrada mais facilmente em animais. Elas evoluem de ovos de moscas depositados em feridas na pele humana ou animal e causam uma infecção conhecida como berne.

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(Reprodução/Arquivo pessoal)

“Quando se trata de mosca, na cabeça de criança, normalmente se dá por ferimento causado por piolho. Mas a mãe relatou que a criança não tinha nenhum piolho, então é possível ela ter batido a cabeça de alguma forma, causando o ferimento. Como a menina tem um cabelo mais cheio, dificultou que a mãe visse o ferimento”, contou Fabiano, afirmando que ocorrências do tipo são mais frequentes em ambientes rurais.

Segundo ele, a mãe da criança encontrou os buracos após a filha reclamar de fortes dores de cabeça. “Não foi negligência da mãe, em momento algum. Após ela notar o ferimento, levou ela rapidamente ao hospital. A primeira vez que vi fiquei desesperado, a criança chorava demais, porque o bicho se alimenta de carne e estava comendo a cabeça dela.”

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A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), responsável pela gestão do Hospital Irmã Dulce alegou não ter autorização para comentar o estado de saúde da menina ou a quais procedimentos ela está sendo submetida. Fabiano, que tem acompanhado o tratamento e melhora da criança diariamente e garante que continuará a visitá-la, declarou que o risco está controlado e que as equipes médicas ainda estão retirando as larvas, que já saem mortas.

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