Joias históricas são roubadas de museu na Alemanha
A diretora do Castelo de Dresden, onde fica o museu, afirma que não é possível saber o valor das peças
Joias históricas, datadas do século 18, foram roubadas de um museu no Castelo de Dresden, norte da Alemanha, durante a madrugada desta segunda (25). Segundo o jornal alemão Bild, inicialmente acreditava-se que os conjuntos furtados, feitos de diamantes, rubis, esmeraldas e safiras, valeriam cerca de 1 bilhão de euros (R$ 4,6 bilhões), mas a diretora do castelo, Marion Ackermann, afirmou que não é possível definir um valor para elas.
“Não estamos trabalhando com um valor financeiro porque não haveria como vendê-las no mercado aberto, por serem muito conhecidas”, explicou Marion.
Não se sabe exatamente quantas peças foram roubadas. O alvo dos ladrões eram vitrines no Quarto das Joias, dentro do Cofre Verde do museu, onde haviam três conjuntos, um feito de diamantes com 37 peças, um feito de brilhantes também com 37 peças e o último de diamantes e pérolas com cerca de 20 peças.
As imagens das câmeras de segurança mostram que dois homens invadiram o local. Eles começaram a ação com um incêndio que cortou a energia e, assim, levou a uma falha nos alarmes de segurança. O diretor do Cofre Verde, Dirk Syndram, espera que nem todas as peças tenham sido roubadas. “É quase uma herança cultural mundial. Não há outro lugar com uma coleção de joias dessa forma, qualidade e quantidade”, afirma.
A coleção foi criada por Augusto, O Forte, comandante da região da Saxônia no início do século 18. Os tesouros incluem uma safira de 648 quilates – um presente real do (imperador) da Rússia Pedro, o Grande.
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