Israel em Guerra: entenda o ataque que deixou mais de 100 mortos no país
Grupo Hamas reivindicou o ataque e informou se tratar de o início de uma grande operação para a retomada do território
Na madrugada deste sábado (7), Israel sofreu um de seus maiores ataques dos últimos anos, deixando (até o momento) mais de 100 mortos e 700 feridos. O atentado surpresa, reivindicado pelo Grupo Hamas com a justificativa de uma retomada de território, fez com que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarasse oficialmente ‘estado de guerra’ no país.
Grande parte dos ataques aconteceram na parte do Sul de Israel, destruindo partes de Jerusalém e danificando severamente edifícios em Tel Aviv e outras cidades. De acordo com um alto comandante militar do Hamas, cerca de cinco mil foguetes foram lançados contra o território israelense. Segundo a imprensa local, os “terroristas infiltraram-se a partir da Faixa de Gaza”.
Ataque foi reivindicado pelo grupo Hamas
O grupo Hamas, fundado em 1987 e considerado a maior organização islâmica em regiões palestinas, afirmou que este é apenas o começo de uma grande operação que visa a retomada de territórios.
Reagindo aos ataques, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu início à operação ‘Espadas de Ferro’ e convocou uma reunião de emergência com autoridades. O governo também mobilizou milhares de reservistas para agir tanto em Gaza quanto nas regiões do Norte do país, próximas às fronteiras com o Líbano e a Síria, além de deslocá-los também para a Cisjordânia ocupada.
Yoav Galant ameaça o Hamas
Em comunicado, o ministro da Defesa do país, Yoav Galant, declarou que o Hamas cometeu um ‘grande erro’. Agora, os cidadãos vêm seguindo as recomendações de segurança instruídas pelo premiê israelense. As autoridades pedem que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
Conflito se estende há décadas
A questão entre Israel e Palestina já dura décadas, com a origem do conflito remontando a 1947, ano em que as Nações Unidas propuseram a criação de dois estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob liderança britânica. No ano seguinte, Israel foi classificado oficialmente como um país. Desde então, há uma severa disputa por território, com inúmeras tentativas (mal-sucedidas) de estabelecer a paz na região.
Líderes mundiais condenam o atentado
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o ataque “é o terrorismo na sua forma mais desprezível”. Emmanuel Macron, presidente da França, expressou total solidariedade às vítimas.
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, revelou estar profundamente chocado com a ação, afirmando que a Alemanha está ao lado de Israel.
*Atualizaremos a nota conforme mais informações acerca das vítimas forem reveladas.