Hospital Albert Einstein processa Zé de Abreu por tuíte
No dia 1º de janeiro, o ator postou frases consideradas difamatórias pela cúpula da instituição
A Sociedade Beneficente Israelita Hospital Albert Einstein está processando o ator José Pereira de Abreu Júnior, mais conhecido como Zé de Abreu, por danos morais. No dia 1º de janeiro, o ator postou um tuíte considerado difamatório pela cúpula do hospital. A informação foi divulgada pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL, e confirmada por CLAUDIA.
A publicação atacava o governo de Jair Bolsonaro três meses após o então candidato do PSL ser esfaqueado por Délio Bispo durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais. Zé de Abreu foi acusado de difamação, ofensa e antissemitismo. Como medida “didática”, o hospital solicita a indenização no valor de R$ 100 mil.
No tuíte, o ator se posicionava sobre a nova presidência e associava o hospital à eleição de Bolsonaro: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o matador e corrupto Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m****”. A publicação não está mais disponível no Twitter.
“Tudo isso é delírio, dir-se-á. O réu seria simplesmente alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”, diz texto da ação do Hospital Albert Einstein, divulgada por coluna do UOL.
A ação está sendo movida pelo escritório Milnitzki Advogados, iniciada pelo Foro Regional de Santo Amaro. Segundo a coluna, o ator já foi notificado.
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