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Menina é vítima de estupro coletivo e suspeito filma o crime

Três suspeitos do crime foram detidos na tarde da última segunda-feira (18)

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 set 2017, 15h13
 (Prefeitura de Peruíbe/Divulgação)
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Uma estudante de 18 anos foi vítima de um estupro coletivo em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na noite do último sábado (16). Três suspeitos do crime foram detidos na tarde da última segunda-feira (18) pela Polícia Civil, sendo dois deles menores de idade. Após o ataque, a jovem precisou ser atendida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para cuidar de seus ferimentos.

Em depoimento dado à Polícia Civil, a garota contou que estava com amigos na Praça Melvin Jones, localizada no centro da cidade, mas decidiu ir embora por estar passando mal após a ingestão de bebidas alcoólicas do grupo.

Três rapazes se ofereceram para levá-la para casa, mas, no meio do trajeto, a encaminharam para o banheiro do estacionamento de um prédio próximo ao local. A jovem contou que, ao entrar no banheiro, foi jogada no chão, teve as roupas arrancadas, foi estuprada e em seguida desmaiou. Ela recuperou os sentidos somente na UPA.

Porém, minutos antes de desmaiar, a estudante notou que o crime era filmado por um dos estupradores enquanto outros dois a violentavam.

Leia mais: Clara Averbuck escreve para CLAUDIA sobre o estupro que sofreu

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De acordo com o delegado Bruno Mateo Lázaro, as imagens de segurança da praça e o depoimento de testemunhas ajudaram a reconhecer os suspeitos que são menores de idade. Os dois são moradores do prédio onde a estudante foi violentada e indicaram quem seria o terceiro agressor.

Os três suspeitos foram ouvidos pela polícia e não negaram o crime. Segundo o delegado, será pedida a prisão temporária para o maior de idade – que tem 18 anos – e a apreensão cautelar para os dois adolescente – que tem 17 e 15 anos. Se condenado, o maior de idade pode pegar pena de 8 a 15 anos de prisão.

Quanto às imagens do celular, o delegado Bruno diz que existe a possibilidade da gravação ter sido deletada do aparelho. “Vamos fazer a perícia nos aparelhos, se for necessário”, disse ao Estado de S. Paulo.

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A vítima passa bem e receberá acompanhamento médico e psicológico.

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