Covid-19: remédio para casos leves começará a ser vendido em farmácias
Decisão foi acelerada pelo aumento no número de casos e países vizinhos adotando o medicamento
Na última quinta-feira (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou farmácias e hospitais particulares a venderem o antiviral Lagevrio (molnupiravir) para tratamento da Covid-19. Aliás, o medicamento já havia sido liberado para uso emergencial em maio, após ensaios clínicos indicarem que a substância gerava resultados positivos em casos leves ou moderados da doença. O intuito é que a facilidade do tratamento reduza as chances do vírus provocar internações ou óbitos. A redução na circulação de novas subvariantes da ômicron também é esperada.
Vale lembrar que a adoção do remédio por países como Japão, Estados Unidos e Reino Unido também serviu como norte para a Anvisa. O antiviral, no entanto, não tem função equivalente à vacina e, portanto, não deve substituí-la.
Recomendações gerais do Lagevrio
O antiviral é indicado para pacientes maiores de 18 anos que façam parte de algum grupo de risco, mesmo que não estejam utilizando aparelhos respiratórios durante a progressão da doença. Gestantes e pacientes internados em estado grave não estão autorizados a ingerí-lo.
Em nota, a Anvisa reitera que o medicamento é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica, sendo o consumo sem prescrição extremamente desaconselhado: “Cumpre ao farmacêutico também realizar as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e às interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento”, alertou a agência em nota.