Coordenador técnico acusado de omissão a assédio a ginastas é absolvido
A Confederação Brasileira de Ginástica (CGB) também foi inocentada no caso abuso sexual a atletas
O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que há uma “total inexistência de provas” que o coordenador técnico Marcos Goto, assim como a Confederação Brasileira de Ginástica (CGB), tivesse tido conhecimento sobre os casos de abusos sexuais realizados pelo técnico Fernando de Carvalho Lopes contra ginastas do clube MESC.
Desde maio tramitava uma ação contra Goto e a CGB a pedido da Comissão de Atletas do COB e o desfecho do processo se deu na última sexta-feira (31), segundo informações do globoesporte.
Goto era acusado de fazer piadas sobre os rumores de que Lopes assediava os ginastas que treinava no MESC. Porém, a decisão pela absolvição do dirigente pesou a seu favor pelo fato de que as testemunhas negaram qualquer conhecimento direto por parte do coordenador sobre os abusos cometidos por Lopes.
Quanto à CBG, o conselho de ética considerou que houve “omissão e cegueira deliberada” quanto às condutas de Lopes por parte da confederação.
No entanto, tais ações da entidade aconteceram antes da instalação do conselho de ética – que não se omitiu e vem atuando no caso desde que ele veio à tona no começo deste ano.
Desse modo, foi reforçado o discurso de que a entidade seguirá atuando no combate a assédios e abusos no esporte e continuará aprimorando seus programas voltados aos temas.
Leia mais: “Assédio sexual é frequente em universidades do país”, afirma pesquisadora