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Cinema fará parte da grade escolar primária dos argentinos

A inovação foi extremamente bem recebida pela população e por profissionais da área que reconhecem os benefícios, como o desenvolvimento aguçado da criatividade através contato infantil com a sétima arte desde muito cedo

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 16h31 - Publicado em 21 set 2016, 15h19

Não é de hoje que o cinema argentino se destaca pela sua altíssima qualidade técnica e roteiros supercriativos – se há uma coisa que os nossos hermanos sabem fazer (e muito bem, aliás) é filme! 

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Mas a grande novidade está em uma proposta em processo de avaliação desde agosto deste ano: a instituição do cinema como disciplina obrigatória nas escolas primárias argentinas.

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A inovação foi extremamente bem recebida pela população e por profissionais da área que reconhecem os benefícios, como o desenvolvimento aguçado da criatividade através contato infantil com a sétima arte desde muito cedo.  

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A iniciativa foi realizada com a ajuda da França, que já havia implementado a matéria nos colégios com o auxílio do programa ‘Collège au Cinema’. O objetivo é que os pequenos se tornem craques na análise de longas, enriquecendo seus repertórios através do contato com os grandes clássicos nacionais. 

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Alejandro Cacetta, presidente do INCAA (Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales), afirmou, a uma revista norte-americana, que a ideia veio de adaptar o projeto francês “Escola Vai Ao Cinema” para uma política estatal, começando por transformá-lo em um programa com uma periodicidade mais constante. 

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A ideia é romper com o conceito de que cinema é apenas entretenimento, mas também história, cultura, memória etc. Alejandro ainda completou: “O maior desafio agora é como distribuiremos e exibiremos as películas. Se nós apenas produzimos os nossos filmes, sem sequer mostrá-los aos outros, estamos contribuindo para a criação de um cemitério cinematográfico.”

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A ação já integra a grade disciplinar de 7 das 24 províncias do país, incluindo Cordoba e Salta. Imagina só se, assim como nossos vizinhos, nós valorizássemos as produções cinematográficas brasileiras? 

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