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Um mês depois: o que há de novo no caso Flordelis e Anderson

Dois filhos do casal seguem presos, o celular do pastor ainda não foi localizado e ainda há muito a ser definido, de acordo com a polícia

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h41 - Publicado em 16 jul 2019, 11h32
Anderson do Carmo e Flordelis
Anderson do Carmo e Flordelis (Instagram/Reprodução)
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O assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD), completa um mês nesta terça-feira (16). Dois filhos do casal, Flávio Rodrigues de Souza e Lucas dos Santos, continuam presos suspeitos do crime, que aconteceu em Niterói. No entanto, o inquérito ainda não foi finalizado.

Nos últimos trinta dias, Flávio confessou ter disparado seis vezes contra o pai, com arma que teria sido comprada por Lucas; Flordelis negou ter sido investigada pela polícia e teve sua casa revistada a procura do celular do pastor – que ainda não foi localizado. Além dessas, reunimos aqui as últimas e principais descobertas do caso Anderson do Carmo.

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Pulseira do pastor é encontrada

Nove dias depois do assassinato de Anderson, Flordelis afirmou, durante entrevista coletiva, que uma pulseira de ouro do marido havia desaparecido. A deputada atribuiu o sumiço da joia a uma intensa circulação de pessoa em sua casa. De acordo com a parlamentar, outros objetos também haviam sumido.

No entanto, de acordo com o jornal Extra, Flordelis foi vista com a joia durante um culto realizado no último dia 4, na sede do Ministério Flordelis, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A informação de que o objeto foi encontrado foi confirmada pela assessoria de imprensa da deputada federal na segunda-feira (15).

Em nota, a assessoria comunicou que foi feita uma “rearrumação interna da casa, depois da enorme desordem em que ela ficou”, e a pulseira foi encontrada. No entanto, nenhum outro objeto foi encontrado e o celular do pastor continua desaparecido.

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Celular de Anderson foi usado horas após o crime

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu que o telefone celular do pastor foi utilizado horas depois de sua morte. De acordo com os policiais, pelo menos duas mensagens foram repassadas do aparelho às 9h e 10h07 do dia 16 de junho.

Em uma das mensagens, a pessoa se identifica como o filho do marido de Flordelis. No entanto, a polícia ainda não confirmou se realmente foi um filho que usou o aparelho. O texto pede oração e informa que “infelizmente as notícias são verdades”. Em outra mensagem, a pessoa informa o local onde aconteceu o crime, ou seja, a casa de Flordelis e Anderson.

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(Reprodução/Reprodução)

Um dos filhos da deputada prestou depoimento na Delegacia de Homicídios e afirma que o telefone celular do pastor estava no closet do casal junto com o controle remoto do portão e a carteira do pai. Os objetos teriam sido recolhidos no momento que Anderson era levado ao hospital. Na volta, com o pai morto, o filho contou que entregou o aparelho à namorada e pediu que ela repassasse o telefone à Flordelis.

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A polícia ainda diz que já tem informações sobre quem usou o telefone após a morte do pastor. Porém, o nome é mantido em segredo.

20 celulares são apreendidos na casa de Flordelis

No último dia 26, a Polícia Civil do Rio apreendeu cerca de 20 celulares de pessoas que estavam na casa da deputada federal Flordelis no dia da morte do pastor Anderson do Carmo.

Além dos filhos Lucas e Flávio, que estão presos suspeitos do crime, a delegada Bárbara Lomba já ouviu mais de 20 pessoas que estavam na casa no dia do crime. Segundo ela, todas as pessoas são consideradas suspeitas.

“Não podemos descartar ninguém que estava próximo da cena do crime. Provavelmente, a motivação do crime é relacionada a uma questão que envolve a família, mas não se sabe de que natureza. Tudo indica que tem relação com as relações familiares, quem convivia com a vítima”, disse a delegada em entrevista ao RJ2.

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