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Brasileira cria garrafa que limpa água e vai para desafio mundial

Bárbara Paiva desenvolveu uma garrafa que utiliza radiação e um filtro para esterilizar a água

Por Da Redação
9 dez 2021, 13h41

Bárbara Gosziniak Paiva, 28, estudante de mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), criou um protótipo de uma garrafa que, com o auxílio de radiação e um filtro carregado pela luz solar, esteriliza a água. Os testes realizados em suas pesquisas apontam que o conjunto apresenta resultados promissores para tornar a água potável.

Com o trabalho, a pesquisadora conquistou o primeiro lugar na etapa brasileira do concurso internacional de ciência Red Bull Basement, que avaliou 443 ideias de todo Brasil e 4.041 projetos do mundo todo.

A criadora vai disputar a final mundial na Turquia, entre os dias 13 e 15 de dezembro deste ano. Essa é a primeira competição em que Bárbara participa.

Nos últimos cinco meses, a mestranda, formada em engenharia ambiental também pela UFOP, desenvolveu seu projeto e protótipo de garrafa portátil, que cabe na palma da mão.

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De acordo com a cientista, a tecnologia usada na garrafa também pode ser utilizada para tratar água de nascentes, rios, lagos etc. Em março, dados sobre saneamento, divulgados pelo Instituto Trata Brasil, indicam que 35 milhões de pessoas não têm acesso a água potável no país.

“Ao ingerir água contaminada podemos contrair diversas doenças. Em países de baixa renda as doenças diarreicas estão entre as cinco principais causas de morte. Por isso eu desenvolvi esse projeto, que tem o objetivo de democratizar o acesso à água potável, e garantir uma água de qualidade para todos”, disse Bárbara em entrevista a Tilt, UOL.

Garrafa que esteriliza água

O protótipo projetado pela mestranda se assemelha a garrafas térmicas comuns, como as de café. O projeto ainda está em fase de competição, por isso as informações sobre os materiais e as medidas utilizadas ainda estão em sigilo.

Bárbara explicou que a água, quando colocada na garrafa, passa por um processo de três etapas (microfiltragem, esterilização por radiação e refrigeração) para que a água se torne potável e fresca. As pesquisas apontam ainda que a garrafa consegue manter a água fresca e purificada.

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Uma equipe de pesquisadores da UFOP ajudou na realização do trabalho e o professor de física Rodrigo Bianchi fez a mentoria da pesquisa.

Segundo Bárbara, os testes realizados no protótipo apontam que a água esterilizada pela garrafa está dentro do parâmetro estabelecido pela norma brasileira do Ministério da Saúde. De acordo com o professor orientador, a tecnologia também pode ser uma alternativa para campistas e montanhistas.

“É uma ferramenta para obter água potável sem a necessidade de transporte de água e sem agressão ao meio ambiente. Os resultados iniciais mostram a eficácia da esterilização e filtragem”, disse.

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