Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Bebês podem ter sido trocados em hospital e casais decidem viver juntos

As desconfianças começaram por causa da aparência de uma das crianças, o que chegou a gerar atrito entre marido e mulher

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h01 - Publicado em 31 jul 2019, 14h43
Bebês são trocados em maternidade de Goiás
 (TV Anhanguera/Reprodução)
Continua após publicidade

Dois casais descobriram que tiveram seus bebês trocados após o parto no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), em Goiás. Após 18 dias do ocorrido, um exame de DNA confirmou o que os pais já desconfiavam.

As suspeitas de Genésio Vieira de Souza e Pauliana Maciel Aguiar de Sousa, um dos casais, começaram por causa da aparência do bebê, que em nada se assemelhava a deles. As diferenças chegaram a gerar um atrito entre os dois, fazendo o marido indagar a esposa de quem seria o recém-nascido.

“Os pais são morenos e a criança é bem branca, branquinha mesmo, pele bem clara, olho azul e cabelo que lembra um tom de ruivo, então são semelhanças, traços completamente diferentes dos pais”, informou Aloar Mendanha, advogado do casal ao G1.

Eles então decidiram fazer um exame de DNA, realizado na segunda-feira (22), treze dias após o nascimento do bebê. Na sexta (26), o resultado do teste comprovou que não se tratava de seu filho biológico.

Continua após a publicidade

O próximo passo do casal foi contatar a polícia. Como outras 15 crianças haviam nascido no mesmo dia do parto na maternidade, a suspeita da troca se espalhou pela cidade e Aline de Fátima Bueno Alves e Murillo Marquez Praxedes Lobo – que haviam tido filho na data e ficado no mesmo quarto – compareceram à delegacia.

Um segundo teste de DNA foi efetuado na segunda-feira (29), com resultado previsto para esta quarta (31). Enquanto aguardam, os dois casais estão morando juntos na casa de Genésio e Pauliana. “A gente entrou num acordo. A melhor forma para as mães não sofrerem tanto, para elas já pegar convívio com o neném, uma mãe com a outra”, contou Murillo.

Hutrin, hospital onde a troca ocorreu
(Vanessa Martins/G1)

Até agora a investigação sabe que os bebês foram vestidos um com a roupa do outro após serem banhados por uma funcionária da maternidade. Eles também haviam sido identificados com as pulseiras corretas, mas, por causa da troca dos trajes, as avós dos bebês acharam que havia um problema com as identificações.

“O bebê da Pauliana estava com a roupa do bebê da Aline [e vice-versa], mas a identificação do bebê na pulseira estava certa, só que do lado da mãe errada. A pessoa que foi responsável pelo banho levou essas crianças para o quarto e acabou entregando as crianças para a mãe errada, mesmo a pulseira estando escrito de quem era o bebê”, disse Renata Vieira, delegada ligada ao caso.

Elas [as avós] chegaram a questionar uma enfermeira que disse que as pulseiras poderiam ter sido trocadas na hora do banho. Elas achavam que eram as pulseiras que estavam erradas. E aí as avós trocaram de pulseiras”, completou.

Continua após a publicidade

A Polícia agora busca saber quem se equivocou no momento de fazer a identificação entre os pais e os recém-nascidos. Duas técnicas de enfermagem e uma enfermeira iriam depor na terça-feira (30), mas tiveram o testemunho adiado a pedido da direção do Hutrin. O hospital divulgou uma nota que pode ser lida na íntegra a seguir.

“O Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin) esclarece de forma preliminar o seguinte:

– A direção do hospital tão logo foi notificada da suspeita de troca de bebês instaurou uma comissão sindicante para apurar o caso e afastou as pessoas que estavam de serviço no berçário nos dias dos nascimentos e alta de mães e crianças;

Continua após a publicidade

– Instaurou um processo ético-disciplinar para apurar responsabilidades no ocorrido;

– Manteve contato com a mãe e com o pai do bebê afim de elucidar o fato em todas as suas possibilidades;

– Notificou a mãe e o pai sobre a realização de exames de DNA para comprovar a paternidade e maternidade sobre a criança e estabeleceu como parâmetro a realização de outros exames visando contraprova do fato;

Continua após a publicidade

– Está realizando um completo levantamento de todos os nascimentos na data para eliminar todas as dúvidas;

– Está selecionando todas as imagens de circuito interno de TV para instruir a investigação e documentar as saídas de pais, acompanhantes e crianças nascidas nesse período;

– O instituto Cem, organização social gestora do Hutrin e a direção do hospital estão acompanhando com integral cuidado e respeito aos princípios éticos e de responsabilidade para com a saúde humanizada e tratamento aos pacientes atendidos na unidade”.

Continua após a publicidade

Leia também: Bebê cai de 6º andar e é salvo de maneira inacreditável

+ Mãe e filha são agredidas após tentar defender cachorro de maus tratos

Relacionamento abusivo: saiba se você está em um no podcast Senta Lá, CLAUDIA

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.