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Bebê nasce com o céu da boca para fora e gera onda de solidariedade

O caso mobilizou a internet para ajudar a família a custear o tratamento da criança

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 09h25 - Publicado em 25 abr 2019, 11h01
 (Arquivo Pessoal/G1/Reprodução)
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Oliver Alves, de apenas um mês de vida, nasceu com malformação do lábio e do céu da boca, conhecida como labiopalatina ou lábio leporino. Sua família, para ajudar a custear o tratamento do pequeno, está mobilizando a web com a rifa de um tablet. O caso emocionou a Internet.

O lábio leporino consiste na malformação do palato (céu da boca) e do lábio superior, que nascem abertos. A mãe de Oliver, Silene Oliveira, descobriu a condição na trigésima semana de gestação durante uma ultrassonografia, que foi repetida para chegar à certeza do diagnóstico.

“Naquele momento, eu só conseguia pensar como ele ia respirar, se ele ia poder mamar, como seria sua vida quando crescesse, a reação das pessoas quando eu saísse com ele na rua, se elas teriam preconceito”, contou ao G1.

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(Arquivo Pessoal/G1/Reprodução)

Oliver veio ao mundo saudável, o que amenizou a preocupação da mãe acerca do diagnóstico. “Ele é uma criança normal. Ele tem o palato aberto por dentro, e o céu da boca acabou se desenvolvendo para o lado de fora. Mas não tem mais nenhuma outra questão física”, explica.

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Ela conta ainda que o bebê precisa de alguns cuidados para tarefas comuns do dia a dia, como a amamentação. “Para mamar, ele fica mais sentado. Por conta da fenda, ele não pode se alimentar deitado, pois há o risco de engasgar”, disse. “Também tivemos que extrair um dentinho dele, que o prejudicaria devido à fenda.”

Oliver terá acompanhamento médico em Santos, a 180 km de distância de Registro, interior de São Paulo, onde ele e sua família moram. “Primeiro, tentamos em Curitiba, mas fomos informados que, por morarmos em São Paulo, a referência de tratamento seria Bauru, no interior, e Santos, onde optamos justamente por ser mais próximo.”

O tratamento é feito pelo Sistema de Saúde Único (SUS), e Oliver passará pela primeira consulta em 14 de maio, para ser avaliado por um cirurgião pediátrico e psicólogo. Apesar do sistema ser gratuito, o custo para se manter o tratamento, com compra de medicamentos e viagens para Santos, são altos.

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(Arquivo Pessoal/G1/Reprodução)

“Hoje sou autônoma, só meu marido trabalha e tenho outro filho de dois anos”, explica Silene. “Primeiro, íamos bancar a cirurgia particular, mais por conta do desespero. Mas, mesmo com o SUS, precisamos arcar com todo o resto. Por isso fizemos essa ação de rifar o tablet que tínhamos em casa, e a repercussão foi grande.”

Com a repercussão da rifa, Silene recebeu a ajuda de várias pessoas e espera, emocionada, que tudo se resolva em breve. “Nunca imaginei que tanta gente viria ajudar, desejar coisas boas para o Oliver. É muita gratidão. Eu creio e sei que tudo dará certo, e que ele será muito forte e grato às pessoas que estão ajudando”, finaliza.

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