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SPFW: A edição número 51 tem história para contar

Da tecnologia à sustentabilidade, os últimos dias da semana de moda fizeram do fashion film inspiração para pensar sobre temas além da moda

Por Anna Paula Chagas
Atualizado em 28 jun 2021, 21h45 - Publicado em 28 jun 2021, 21h06
Flavia Aranha
A maca Flavia Aranha estreou no SPFW nesta edição. Foto: (Mariana Caldas/Reprodução)
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O São Paulo Fashion Week encerrou sua edição número 51 neste final de semana e  deixou muita história para contar. Marcas novas e veteranas não perderam seu brilho e souberam inovar mesmo em tempos pandêmicos.

Temáticas atuais e necessárias foram expostas em formato de fashion film. Além disso, o projeto Sankofa esteve presente durante todos os dias de desfile, com o objetivo de inclusão racial no mercado e nas passarelas. Talento não faltou no sábado e muito menos no domingo. 

Em seu penúltimo dia, a semana de moda iniciou suas apresentações virtuais com a marca Rocio Canvas, que levou inspirações sustentáveis da coleção e personalidade em cada modelagem. A marca, que tem esse nome em homenagem à mãe do designer Diego Malicheski, se destacou e refletiu sobre o fim do isolamento.

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A noite de sábado encerrou com a coleção de Carol Bassi + Marco Gurgel. A coleção conta com muitos babados, volumes e tudo feito com algodão brasileiro. O fashion film teve a Cidade Maravilhosa como cenário e uma música inédita composta pela modelo e compositora Barbara Fialho. 

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Carol Bassi
Carol Bassi (Carol Bassi/Divulgação)

E por falar em modelos, a top Dani Pontes, que desfilou pela Misci, contou sobre a experiência das apresentações virtuais. “O legal desse formato é que agora, além de participar, viro telespectadora também. Foi um clima muito gostoso para gravar esse fashion film e uma gratidão imensa poder voltar a trabalhar presencialmente”, diz.

Misci
(Misci/Divulgação)
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Inspirada nas boleias de caminhão, Vernáculo abriu uma reflexão sobre nacionalidade. “A coleção está linda e no início gravamos um mini-protesto com tudo que vem acontecendo em nosso país”, diz a modelo. Texturas e dizeres inspirados nas famosas frases ganharam forma na passarela por meio de uma rica matéria-prima nacional.

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A cada edição o evento valoriza ainda mais a moda nacional e revela talentos da indústria. Estampas, caimento, cores e detalhes não faltaram. Oito marcas fizeram o domingo à noite valer a pena. Entre elas, temos o veterano Walério Araújo, que reforçou seu posicionamento sócio-político e apoio à comunidade LGBTQIA+ por meio de suas peças.

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Flavia Aranha
A maca Flavia Aranha estreou no SPFW nesta edição. Foto: (Mariana Caldas/Reprodução)

Fechando a temporada, tivemos a estilista Flavia Aranha com um fashion film impecável sobre natureza e força feminina. A coleção Sopro teve sua cartela de cores inspiradas na passagem do tempo, ou melhor, nas cores do céu. Além de valorizar materiais puros, como caroços de abacate em algumas peças. 

 

 

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