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“Os homens têm que aprender com o feminismo”, diz Karina Buhr

Com Viviane Duarte como mediadora, Karina Buhr e Élida Aquino debateram sobre sororidade e feminismo.

Por Ana Flavia Monteiro
Atualizado em 20 jan 2020, 18h13 - Publicado em 16 mar 2017, 20h58
 (Juliana Knobel/Divulgação)
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Neste 4º dia de SPFW, a Natura promoveu um bate-papo com Viviane Duarte, fundadora do Plano Feminino, a cantora Karina Buhr e com a empresária Élida Aquino, criadora da marca AfrôBox, que funciona como um clube de assinante de produtos de beleza para mulheres negras.

Viviane Duarte, Karina Buhr e Élida Aquino
Élida Aquino, Viviane Duarte e Karina Buhr ()

Mediadora da conversa, Viviane deu o kick start do bate-papo com a afirmativa de que a sociedade é machista e que ter sororidade e ser feminista é um ato de coragem. “A sociedade machista impulsiona a competitividade feminina, mas temos que quebrar esse círculo por meio também da sororidade”. Essa palavrinha difícil e meio desconhecida, mas de suma importância é nada mais, nada menos, do que ter empatia por outras mulheres. “A real dificuldade é implementar essa empatia no meio machista”, complementou Élida.

“É claro que exercer sororidade é muito mais fácil com pessoas que já são do seu meio e que concordam com você, mas precisamos também fazê-la com as pessoas que pensam diferente de nós”, comentou Viviane. O objetivo não é virarmos amigas umas das outras independente de qualquer coisa, mas sim ter respeito por quela  pessoa por direito e não sair difamando alguém só por não concordarem conosco ou não agirem da maneira que consideramos “certa”. “Sororidade é respeito e não concordância”, completou Karina.

Karina Buhr
Karina Buhr ()
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Na capa de seu mais novo CD, o Selvatica, a cantora aparece com os peitos de fora, ato que foi questionado em relação ao seu feminismo. “Existem pessoas que questionam se eu realmente fiz aquela musica sozinha, então não fiquei surpresa com esse tipo de reação, mas é isso mesmo, meu feminismo só funciona se eu puder me expressar. Estar onde eu quiser e como eu quiser”.

“É necessário trazer os homens para o mundo do feminismo para que saibam conviver e aprendam a passar para frente um mundo de igualdade de gêneros. Nunca como protagonistas, mas sim como apoiadores”, disse viviane. ” Os homens têm que aprender com o feminismo”, disse Karina.

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