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“Nunca imaginei”, diz Molly Rogers, figurinista de ‘O Diabo Veste Prada 2’, sobre carreira no cinema

A sucessora de Patricia Field esteve no Brasil para o Iguatemi Talks Fashion e falou sobre moda, figurinos e carreira em entrevista à CLAUDIA

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 6 nov 2025, 17h05 - Publicado em 6 nov 2025, 16h00
Colagem com duas fotos. A primeira mostra uma cena de "O Diabo Veste Prada" e a segunda mostra uma imagem de Molly Rogers
Molly Rogers fala sobre carreira, moda e "O Diabo Veste Prada" (20th Century Studios/ Foto/Reprodução)
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Nenhum filme sobre os bastidores da moda é tão lembrado quanto O Diabo Veste Prada. Quase duas décadas depois do lançamento que ironizou os puxões de tapete, a exploração profissional e o mundo de aparências nessa indústria, a história continua na memória de um grande público.

Quem não se lembra, afinal, do monólogo de Miranda Priestly (Meryl Streep) sobre o azul celeste, que destaca como a moda influencia nossas escolhas inconscientes, depois que Andy Sanches (Anne Hathaway) ri da diferença de dois tons de azul por considerá-los iguais? Ou então da frase “milhares de garotas matariam para estar no seu lugar”?

Se a moda sempre ajuda a criar uma narrativa, em uma obra sobre esse universo ela é ainda mais importante. Com a assinatura de Patricia Field, figurinista também de Sex And The City, o longa virou referência de estilo para diferentes gerações. Agora, com a sequência em produção, a atenção se volta novamente para os figurinos.

Molly Rogers assume o figurino de O Diabo Veste Prada

Desta vez, a missão fica a cargo de Molly Rogers, sucessora e braço direito de Patricia, que confessa não ter imaginado chegar tão longe. “Nunca imaginei que conseguiria sustentar uma carreira em TV e cinema. Houve muitos altos e baixos na minha trajetória”, diz ela em entrevista à CLAUDIA, durante sua estadia no Brasil para o Iguatemi Talks Fashion. 

Mas a vida deu um jeito de avisar que esse seria seu destino. “Uma vidente me disse há muito, muito tempo, que me via em uma sala cheia de araras e mais araras de roupas. À época, eu não fazia ideia do que aquilo significava”, lembra Molly. A visão se tornou realidade graças também a algumas atitudes: “É importante ser honesto e gentil. Trabalhe duro. Isso te leva longe”

A figurinista integrou a equipe do primeiro filme. “Acho as roupas atemporais, nada passageiras, e os diálogos inesquecíveis”, diz ela. Ao longo de sua carreira, Molly aprendeu lições importantes com Patricia.

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“Aprendi lições valiosas com Pat em um provador. Ela misturava peças vintage com grifes na TV, o que, na minha opinião, foi uma enorme contribuição para o styling. Ela também sempre dizia: Roupas felizes! Compre coisas que te tragam alegria!”, lembra Molly.

Colagem com duas fotos. A primeira mostra uma cena de
Anne Hathaway em uma das cenas mais lembradas de “O Diabo Veste Prada” (20th Century Studios/Divulgação)

Moda, sustentabilidade e dilemas

Agora, porém, ela terá que lidar com novos dilemas. Os looks das gravações já lotaram os feeds do Instagram antes mesmo da divulgação do filme, e esse consumo acelerado nas redes sociais desafia os figurinistas a criar peças que funcionem além do instante imediato de exposição.

“Tento escolher com cuidado, para que as peças sejam únicas nas cenas, mas também tenham alguma sustentabilidade, se possível. Acredito que a conveniência e o imediatismo destruíram o mundo de hoje. Acabei de experimentar um vestido em uma atriz que foi feito de grama e vai se desintegrar. Foi incrível. Alta-costura biodegradável”, comenta Molly.

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Para isso, ela busca inspiração em leitura, viagens, design de interiores, natureza e, “acima de tudo, o estilo de vida de Nova York”. Consumir diferentes áreas, afinal, é uma escolha estratégica para mentes criativas.

Mesmo de olho no lifestyle nova-iorquino, uma preocupação recente de Molly é não se limitar à moda produzida apenas no hemisfério norte. Em And Just Like That…, continuação de Sex And The City, ela chegou a vestir a personagem principal, Carrie Bradshaw, com um vestido da estilista brasileira Isabela Capeto e, em outro look, adicionar uma bolsa da também brasileira Serpui. À época, disse à CLAUDIA que era “estimulante e interessante explorar uma parte do mundo com tanto a oferecer”.

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Agora, ela reforça essa perspectiva. “Adoro dar visibilidade a marcas menos conhecidas. E tudo na América do Sul tem cor. Também é importante para mim mencionar que conheci a marca colombiana El Dorado Edit, que apoia tribos indígenas em seu país.” Será que a continuação de O Diabo Veste Prada também terá looks brasileiros? Torcemos para que sim.

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